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Iguarias Mexicanas – um post dedicado as comidas que vi e provei – 2013-2014


Aqui no Brasil quando falamos em comida mexicana pensamos em Tacos, Burritos, Guaca-mole, Nachos e a bebida é Tequila.

Viajei ao México 2 vezes e conheci cidades incríveis: Cidade do México, Taxco, Acapulco, Guadalajara, Tequila, Cancun, Veracruz, Jalcomulco, Orizaba e Puebla – e com isso conheci muitos sabores no México.

Este post é dedicado aos sabores e olores mexicanos. Uma mostra de tudo o que eu vi e experimentei.

Buen Provecho!

1.Tequila! Toda tequila original deve ser produzida no estado de Jalisco, cuja capital chama-se Guadalajara, conhecida pelos brasileiros principalmente por ter sediado os jogos pan-americanos de 2011. Fui “iniciada” nesta bebida  na pequena cidade de Tequila, localizada a 70 km da capital – conhecemos a fábrica da Jose Cuervo e fábricas artesanais (amo Tres Mujeres!) onde aprendi apreciar a bebida feita de agave azul (a planta pontudinha da foto).

 

2. Tamarindo com chile: sabe aquela coisa que você vê todo mundo  comendo? E comendo com gosto? A impressão que eu tive é que tamarindo com chile seria como açaí para os brasileiros… mas o gosto… sem comentários…ok que chile é pimenta, mas era ardido demais! esse pó vermelho sobre o tamarindo era mais pimenta! Encontrei essa iguaria nas praias de Acapulco.

3. Na foto abaixo tirada na Cidade do México eu experimentei:

  • Água de arroz ou horcacha:bebida parecida com arroz doce: você pega o leite da água do arroz e adoça com canela. Esta bebida é originária de Valencia, Espanha, mas muito popular no México. Ela pode ser alcoólica ou não – provei a versão não alcoólica. Para quem quiser experimentar, a receita está disponível no site horcacha com rum.
  • Pozole: sopa que pode ser com carne de boi, frango, porco ou legumes. Encontrei a receita de pozole no site tudo receitas: pozole
  • grandes nachos/doritos
  • detalhe para o abacate

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4.Taco al Pastor: nunca vi uma coisa tãooooo cheirosa e que encontrava em todas as esquinas da Cidade do México. Não comi porque fiquei com medo de passar mal, pois era assado no meio da rua, porém há um restaurante em Ipanema que serve Taco al Pastor -onde experimentei essa iguaria ( Restaurante Blue Agave)! O taco al pastor é uma receita com lombo de porco, pimenta e abacaxi.

 

5.Água de Jamaica ou Chá de Hibisco: Conheci o chá de hibisco no México, mais precisamente em Acapulco quando ele ainda não era popular por aqui. Aqui tomam sem açúcar, quente,… lá ele é uma bebida refrescante que substitui facilmente um refrigerante. PS: não tomei o da foto, tomei em um restaurante, mas esta barraquinha me lembrou muito o Chaves!

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As próximas comidas que falarei conheci em Xico e Puebla. Quando fui a Puebla, estava na época da festa gastronômica, então tinha alguns pratos sazonais e tive sorte de experimentar. Puebla é conhecida por seus doces. Eu particularmente achei que muitos deles temos aqui como nomes diferentes. Vi brigadeiros como sendo típicos de lá, doces de abóbora, doces de batata doce, e me surpreendi com o sabor do sorvete que experimentei, como vocês verão logo a seguir.

6. Mole:  mole é um prato feito de peito de frango com um molho especial (que é propriamente o mole) feito a base de chocolate e pimenta. Ele é servido com arroz vermelho que é uma delícia. Lá em Puebla há umas barracas que vendem a pasta de mole para você misturar na água (é muito ingrediente,como vocês verão a seguir) e vi no mercado  vidrinhos tipo molho de tomate de moles para vender. Comi pela primeira vez em um restaurante na cidade de Xico, e agora apesar de ter a receita, tenho fico na vontade. Donos de restaurantes mexicanos no Rio de Janeiro, vocês poderiam incluir este prato no cardápio, viu?!

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Mole
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Mole que fiz em casa com a pasta artesanal que comprei em Puebla

Foi um prato que eu realmente adorei e por isso vou deixar a receita aqui para quem quiser experimentar:

Ingredientes 

1 peito de frango grande
2 cebolas descascadas picadas
8 dentes de alho descascados e cortados ao meio
1 colher de chá de sal
1/4 de xícara de chá de azeite
1 pimentão se semente picado
1 pimenta jalapeño
3 guajillo chili – pimenta seca mexicana 
2 colheres de sopa de amêndoas fatiadas
2 colheres de sopa de sementes de gergelim
2 colheres de sopa de amendoim torrado
2 colheres de sopa de sementes de abóbora 
2 colheres de sopa de nozes 
1 colher de sopa de semente de coentro
1 colher de sopa de cravo da índia
500 g de tomate (pelado em lata)
1/2 xícara de chá de uvas passas
1 anis estrelado
1 pau de canela
3 unidades de zimbro
1 colher de sopa de pimenta-do-reino
1 barra de chocolate amargo picado (aproximadamente 250g)
1 colher de sopa de açúcar mascavo

Modo de Fazer:

Tempere o frango com metade do sal e leve à panela com metade da cebola e do alho, cubra com água e deixe ferver até que o frango esteja cozido (macio), cerca de 30 minutos. Retire o frango, reserve e coe a água do cozimento para usar no molho. Toste as amêndoas, a castanha do pará, o amendoim, as sementes de gergelim e sementes de abóbora. Reserve. Em um pilão macere as especiarias (menos a canela): a pimenta-do-reino, a semente de coentro, o zimbro e o cravo. Reserve. Aqueça o azeite em uma panela em fogo médio. Refogue o restante da cebola, do alho, o pimentão e as pimentas picados  (coloque metade do sal) até que dourem bem. Junte uma concha do caldo do frango, pau de canela e deixe cozinhar até amolecer bem. Acrescente o tomate, um copo de água e deixe cozinhar até que fique um molho grosso. Nesse momento você pode bater o molho no liquidificador e coar em uma peneira. Coloque as uvas passas, o açúcar mascavo, o chocolate  e mexa bem até derrete-lo.  O molho ficará bem grosso, vá colocando mais caldo do frango para diluir, mas sem deixar muito ralo. Deixe cozinhar por pelo menos 1 hora ou mais, para que os ingredientes se integrem bem. Retire o pau da canela e bata com no liquidificador, até que o molho fique uniforme.Junte esse molho ao frango e sirva.

7.Chile en Nogada: extremamente típico e sazonal é um prato que classificaria como muito exótico.É uma espécie de pimentão recheado de carne de porco e fruta com cobertura de um creme com nozes. Gostei do recheio, o pimentão que foi difícilll. Tanto o chile en nogada quanto o sorvete de lavanda que está logo a seguir experimentei no restaurante  La Conjura Casa de Comidas Lentas, que fica na calle  9 Oriente 201, Centro, Puebla. O restaurante é bem bonito, parece uma gruta.

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Chile en Nogada: tipo de pimentão recheado com carne de porco e frutas

8. Sorvete de Lavanda: tomar sorvete de lavanda foi uma experiência interessante… o cheiro era de lavanda! Então parecia que eu estava tomando perfume. Gostoso, diferente, tomaria de novo.

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Helado de Lavanda

9.Cajeta Quemada e Cajeta Envinada: doce de leite de cabra: nas versões queimado ou com licor de tequila: precisa dizer mais alguma coisa? sensacional!

 

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10. Obleas: Doces recheados com cajeta. Parece uma óstia.

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11. Doces de Leite con tequila: gente!! 10 em 10 amigos amaram este doce. Comprei a primeira vez na loja da Jose Cuervo em Tequila e depois encontrei no aeroporto da Cidade do México.

 

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12. Toritos:  Originários de Sotavento, região que vai desde o Porto até o sul de Alvarado, Veracruz, os toritos são una bebida feita com álcool de cana saborizado com frutas naturais. Seu nome contém parte da historia da região que fala sobre os trabalhadores que cortavam a cana de açúcar e passavam árduas jornadas de trabalho. Para aguentar faziam bebidas de frutas e adicionavam  álcool e  se sentiam forte como touros. Hoje em dia, o torito é muito popular em todo estado de  Veracruz,  existe de vários sabores desde frutas exóticas  graviola,  coco até de café, amendoim ou nozes misturados servidos com gelo frapé. Apesar da doçura de seu sabor, não se engane, atrás dessa explosão de sabor e frescor existe vários graus de álcool de cana. Em Xico comprei na casa de uma senhora um de amendoim e um de framboesa (feitos em casa!). No aeroporto comprei de café, manga, coco. Se vocês tiverem oportunidade, não vão se arrepender – é uma delícia!

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13. Mezcal: antes de fazer essa viagem, tinha uma coisa na mente: vou provar mezcal – porque macho que é macho não toma tequila- toma mezcal! O mezcal, assim como a tequila também é extraído do agave azul, porém é considerada uma bebida mais rústica, pois é destilada apenas 1 vez enquanto a tequila passa por este processo cerca de 3 vezes. Uma curiosidade é o antigo costume de algumas marcas de introduzirem a larva de uma borboleta chamada de gusano dentro das garrafas de mezcal. Esta larva, que normalmente se desenvolve no meio das plantas do agave, mantém-se intacta se submetida a determinado teor alcoólico na bebida, abaixo deste teor ela se desintegra. No aeroporto da Cidade do México a loja do duty free dá provas de mezcal e eu percebi que eu não era tãoo macho assim. Não curti e comprei uma garrafinha miniatura de recuerdo.

 

 

 

 

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México – Orizaba, Tlachichuca – 15.09.14


Cheguei em Orizaba mais de meia noite. Havia reservado uma diária no hotel Holiday Inn que ficava menos de 5 minutos da rodoviária. Naquela noite eu não dormi, eu capotei!

Antes das 7h da manhã o Oscar estava no hotel. A recepção me acordou para avisar que ele havia chegado. Me arrumei super rápido e fui encontrá-lo. O café da manhã não havia sido servido ainda e tínhamos uma viagem até o início de nossa aventura: o Pico do Orizaba.

O vulcão Pico do Orizaba ou Citlaltepetl (que significa estrela da montanha) é a montanha mais alta do México e a terceira maior da América do Norte. Ele também é o terceiro vulcão mais alto do hemisfério ocidental porém encontra-se inativo (o que não significa extinto – sua última erupção foi em 1687). O Pico do Orizaba possui 5.610m de altitude e está localizado na fronteira dos estados de Veracruz e Puebla. Existe mais de um caminho para se percorrer até o topo e eu escolhi o que se inicia por Tlachichuca. Quem nos ajudou a fazer esse passeio foi a empresa Servimont – http://www.servimont.com.mx/en/ – mais precisamente Gerardo Reyes – que me orientou sobre tudo quando estava ainda no Rio de Janeiro, indicando ir a montanha por Tlachichuca por ser o lado mais bonito da subida.

Na viagem entre Orizaba e Tlachichuca podíamos ver paisagens lindas tendo como pano de fundo o Pico do Orizaba e seu cume nevado.

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Chegamos no vilarejo de Tlachichuca e não tivemos dificuldade em encontrar a Servimont. Ela funciona numa antiga fábrica de sabonetes e é uma volta ao passado ver as antigas máquinas que ali se encontram.

Ganhamos lanches do Gerardo e já me antecipando um pouco fiquei super triste de não ter comido com ele na volta do passeio. Mas depois eu explico porquê.

Depois de comprarmos mais água para estarmos totalmente abastecidos, pegamos uma jardineira 4 x 4 que nos deixou aos pés da montanha. Quem dirigiu o carro foi o filho do Gerardo e um guia nos acompanhou na primeira etapa desta aventura (fato que nos deu mais assunto foi que a filha do Gerardo fez intercâmbio na Puc-RJ! O mundo é super pequeno né!).

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Início da Caminhada

Adrenalina me deixou morrendo de calor apesar da baixa temperatura

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Morta com a altitude

Altitude pesava de todos os lados. Primeira coisa que eu pensei: “Meu Deus não vou conseguir caminhar nem  minutos! Vim até aqui a toa!”

Mas de repente veio uma força dentro de mim, que eu sequer sabia que existia.

Neste pico aprendi a ter perseverança, a ir sempre um pouco mais, mas principalmente saber que quando o ar lhe falta, respire fundo. Então quando a paciência nos falta, a falta de vontade ou qualquer outra coisa, respire fundo quantas vezes forem necessárias até seu corpo se reacostumar a essa nova situação. Tenha certeza que ele vai reacostumar e você vai conseguir! Somos seres adaptáveis. Só temos que dar tempo ao tempo! Para vocês terem uma ideia comparativa, o maior pico do Brasil é o Pico da Neblina com 2.993m. Não cheguei ao topo do Orizaba, mas cheguei a 4.000m!

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Eu lembro que em um determinado momento o guia me falou: Bianca vamos voltar já está bom – mas eu não conseguia ver o pico ainda… Descansava um pouco e depois avançava. Num determinado ponto pude ver o pico e fiquei deslumbrada. Tinha um morrinho logo a frente que se conseguíssemos ultrapassar, a vista melhoria a beça. Esse morrinho foi meu topo do Orizaba. Sabe aqueles 300m que parece a vida? Foi assim até alcançá-lo.

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Meu Pico

O pior foi a volta. Oscar pensou que eu não ia conseguir voltar e já estava arquitetando como me carregar. Na verdade eu andei no automático. Não conseguia parar, dava tremedeira nas pernas. Quando finalmente chegamos a base senti uma dor de cabeça insuportável, provavelmente devido a escassez de oxigênio.

Fiquei chateada porque o Gerardo havia preparado algumas guloseimas, mas com minha dor de cabeça insuportável tudo o que eu queria era ir para o hotel. A próxima parada foi em Puebla, onde eu havia reservado um hostel, mas com todo meu mal estar nem o procurei – fui direto para um hotel para dormir e me recuperar de toda a aventura <3!

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Foz do Iguaçu -Maravilha do Mundo- Parte IV


Finalizamos nosso tour por Foz do Iguaçu com o Parque das Aves. Ele está localizado em frente ao Parque Nacional do Iguaçu, ou seja, se você for de táxi o valor da corrida do centro ao parque é cerca de BRL 50.

Este parque tem preço diferenciado conforme local de residência do visitante (Foz do Iguaçu, brasileiros e estrangeiros). Eu paguei BRL 24 pela entrada. Mais informações sobre o parque, acesse o site Parque das Aves.

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Entrada para o Parque das Aves

Na entrada do parque há a árvore da vida que fala sobre a seguinte lenda:

“Em suas andanças pelo mundo jovem deus Wotan se depara com a Árvore da Vida. Entre as raízes da árvore nasce a fonte do Saber. O Deus oferece um olho em sacrifício para beber da água e então com sua espada corta um pedaço do tronco. Com esta madeira ele cria uma lança, na qual entalha as regras do mundo. Com esta lança ele domina o mundo. Mas… A árvore ao ser ferida morre e a Fonte do Saber seca. A árvore pega fogo, se espalha e consome toda a Terra. Depois a água inunda tudo… extinguindo homens, gigantes, anões e deuses. As águas descem… e a natureza ressurge, porém desta vez sem seres humanos. Conservação é tentar e atingir a sustentabilidade global.” Esta lenda antiga nos lembra da ameaça que a humanidade impõe ao “nosso” planeta e declara a verdade extrema: A natureza não precisa de nós, mas precisamos da natureza.

 

E logo fomos recebidas no parque pelos flamingos!

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E várias aves!

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As aves não são o único destaque deste parque, a flora também se revela de maneira belíssima!

Entramos em um grande viveiro…

No final do parque há uma lojinha de souvenir que vende literalmente de pano de prato a jóias com pedras da região.

Fizemos o tour em uma manhã e logo após o almoço fomos para o aeroporto com vontade de voltar a Foz (principalmente  ao Parque Nacional do Iguaçu) <3!

 

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Foz do Iguaçu -Maravilha do Mundo- Parte II


Nosso segundo dia começou com uma chuvinha que não passava. Não tinha nenhuma opção de passeio na parte da manhã e ficamos desanimadas tanto de fazer um city tour quanto caminhar pela cidade. Com os percursos que havíamos feito de táxi no dia anterior achamos a cidade muito feia.

Fechamos um passeio para a parte da tarde onde iríamos ao complexo chamado “Dream Land”. Ele é composto pelo Museu de Cera, Exposição Maravilhas do Mundo e Parque dos Dinossauros. Para estas 3 atrações pagamos BRL 90 (adulto) e BRL 60 criança. Apenas o Parque dos Dinossauros é aberto, então a chuva não atrapalharia tanto.  Quando chegamos não estava chovendo e fomos direto para o Parque dos Dinossauros. Para maiores informações, acesse o site Dream Land.

Eu e Stephanie não curtimos muito dinossauros, mas estávamos tentando fazer o que era possível com o tempo. Para quem gosta, acredito que seja legal, tem dinossauros gigantes que se mexem e emitem sons.

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Após o passeio no Parque dos Dinossauros fomos ao Museu de Cera. Este é o terceiro Museu de Cera que nós visitamos e achei ele bem legal, diferente por exemplo do Museu de Cera de Petrópolis que eu não recomendo para ninguém.

Em algumas estátuas há possibilidade de tirar fotos bem próximas com os fotógrafos do museu.

Após sairmos do museu de cera, fomos ver a exposição Maravilhas do Mundo.  Nessa exposição encontramos réplicas de monumentos do mundo.

 

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Finalizamos o dia jantando no restaurante Cuisine du Ciel que fica no 18º andar do hotel Golden Tulip. O restaurante oferece uma vista panorâmica da cidade, um descontraído show de piano para tornar o ambiente do jantar mais relaxante e intimista, além de uma comida deliciosa. O jantar para 2 duas pessoas sai por cerca de BRL 150.

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Vista do Restaurante Cuisine Du Ciel
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Foz do Iguaçu -Maravilha do Mundo- Parte I


Olá mundo!  Nas férias de julho de 2015, antes de termos a oportunidade de conhecermos o Peru, fomos agraciadas com uma promoção da Tam que nos levou a uma das maravilhas do mundo: Cidade? Foz do Iguaçu –  Destino: Cataratas do Iguaçu. .

Sempre tive vontade de conhecer Foz, mas o preço da passagem me desanimava. No meu hábito de procurar passagens, consegui comprar as passagens para nós2 por BRL 600! Esse geralmente é o preço de uma passagem! Ficamos super felizes e animadas e já gostaria de dividir uma informação com vocês: o preço da passagem não é nada comparado ao preço dos passeios: achei tudo caríssimo e vamos ver se vocês concordam.

Nossa viagem foi de 3 noites em Foz do Iguaçu. Na semana da viagem a previsão era de chuva para todos os dias.  Apesar de termos conseguido visitar todos os lugares que nos propusemos, o mal tempo nos desanimou um pouco.

Chegamos em Foz pela manhã e não estava chovendo. Pegamos um táxi no aeroporto e fomos para o hotel, largarmos a mala e fomos para o Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas) para aproveitar que não estava chovendo.

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O aeroporto de Foz do Iguaçu fica muito próximo ao Parque Nacional do Iguaçu. Uma opção possível que só soube depois era ter ido direto para o parque (devido ao meu desespero quanto a chuva!). Lá há grandes guarda volumes para malas. O percurso do aeroporto ao hotel saiu por BRL 50 e o percurso das cataratas ao hotel pagamos o mesmo valor. É possível ir de ônibus público, porém só tínhamos 3 dias com previsão de chuva para todos os dias então não quisemos arriscar perder nenhum segundo de tempo seco.

Nos hospedamos no hotel Golden Tulip. O café da manhã é excelente e na cobertura há o restaurante que é um ponto turístico da cidade. As acomodações deixam um pouco a desejar. Os quartos são grandes mas precisam de reformas. O valor da diária é bem acessível, reservamos pelo http://www.hoteis.com e acho que o custo benefício vale. Não utilizamos a piscina do hotel (é externa) devido ao mal tempo. No hotel há um stand da empresa de turismo Loumar oferecendo diversos passeios, que é algo interessante. Porém se você quiser ir a algum jantar show (as opções são: italiano ou rodízio de carne), tem que reservar com cerca de 2 dias de antecedência pois as vagas são muito disputadas.

Há 2 entradas para o Parque Nacional do Iguaçu: o do lado brasileiro e o do lado argentino. Todos os passeios que fizemos foram do lado brasileiro. Se vocês viajarem com crianças e um dos pais não estiver presente, é necessária uma autorização para sair do país (não esqueçam que isto é válido para cruzar a fronteira da Argentina para alguns passeios). Esta autorização deve ser feita de acordo com o modelo da polícia federal e deve ser reconhecida no cartório por autenticidade ou seja, deve ser assinada no próprio cartório.

O motorista de táxi que pegamos tinha licença de guia turístico e com isso não precisamos entrar na fila para comprar os ingressos. No Parque Nacional do Iguaçu há alguns passeios extras que podem ser feitos e pagos a parte. Você pode adquirir estes passeios extras na entrada do Parque mas há também bilheterias próximas as atividades.

No bilhete simples de entrada ao parque, que custa BRL 33 para adultos e BRL 8 para crianças até 11 anos, há um ônibus turístico disponível que para nos atrativos extras que listarei mais abaixo.

  • Trilha das Bananeiras (deve ser agendado com pelo menos 24 h de antecedência; o passeio tem duração média de 2.5h, custa BRL 216 adulto e BRL 108 criança de 7 a 11 anos)
  • Trilha do Poço Preto (deve ser agendado com pelo menos 24 h de antecedência; o passeio tem duração média de 4h, custa BRL 278 adulto e BRL 139 criança de 7 a 11 anos)
  • Passeio a Ilha dos Papagaios (duração de 1h, custa BRL 123 adulto e BRL 61.5 criança de 7 a 11 anos)
  • Caminhada nas Bananeiras (duração de 1h, custa BRL 60 adulto e BRL 30 criança de 7 a 11 anos)
  • Floating (duração de 2h, custa BRL 164 adulto e BRL 82 criança de 7 a 11 anos)
  • Passeio a Porto Canoas (duração de 20 min, BRL 61 adulto e BRL 30.5 criança de 7 a 11 anos)
  • Macuco Safari (não precisa ser agendado previamente, duração de 2h, custa BRL 179 adulto e BRL 89.5 criança de 7 a 11 anos)
  • Cataratas

Para maiores informações, visite o site Macuco Safari.

Compramos o passeio extra Macuco Safari. Não posso falar pelos outros passeios que não fiz, mas acho essencial fazer o Macuco Safari.

Ao descermos do ônibus no ponto do Macuco Safari, encontramos fofos quatis nos rodeando. Mas aviso logo, eles são fofos mas perigosos! Só soube disso um tempo depois. Um deles no final do passeio começou a subir na minha perna e eu estava achando uma gostosura só, uma vontade de levar pra casa. Depois descobri que ele estava se pendurando no meu joelho porque sentiu cheiro de biscoito na minha bolsa. Em um dado momento ele pulou no meu peito e fiquei apavorada!!!!  Um funcionário do parque apareceu e falou que ele estava ouriçado porque devia estar sentindo cheiro de comida na minha bolsa. eu não sabia, mas caso ele me arranhasse (as unhas são piores que do meu gato Turbinho!) ou me mordesse eu teria que tomar mais de 7 vacinas! Este animal super fofo transmite raiva. Depois soube também que eles estão se reproduzindo descontroladamente no parque e que no ano passado milhares deles foram recolhidos do parque e inseridos na Mata Atlântica.

Aviso aos turistas de primeira viagem: imprescindível o uso de repelente, protetor solar, água, e ter qualquer comida muito bem guardada!

O passeio começa com veículos elétricos tipo safári que nos levou até o meio da mata do Parque Nacional do Iguaçu. Há um guia que fez observações sobre a fauna e flora, além de curiosidades sobre o Parque Nacional.

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Depois fizemos a pé um pequeno percurso de mais ou menos 10 minutos e chegamos a base onde há uma lanchonete que comemos antes de guardarmos nossos pertences para o passeio de barco. Se o seu celular e/ou câmera não for a prova d’água deve ser deixado no guarda volumes porque realmente molha tudo! Comprei uma máquina com valor bem em conta da Sony que é a prova d’água e conseguimos tirar muitas fotos sem receio algum de estragar o aparelho. Quando arrumei as malas, eu havia separado roupas para trocar neste passeio, mas saímos tão corridas do hotel que esqueci tudo!

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A Stephanie simplesmente a-d-o-r-o-u o passeio queria fazer várias vezes.  Fomos bem próximos a algumas queda d´água, realmente foi muito legal.

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Antes de pegar o barco Macuco Safari

 

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Quando saímos do barco, tivemos que comprar roupas novas na lojinha. Pegamos novamente o ônibus e descemos na última parada que é das quedas principais. Logo ao descermos do ônibus somos abordados por vários quatis e há um parapeito que conseguimos ver de longe as grandes cataratas.  Há um caminho por onde percorremos até chegarmos mais próximos as cataratas. neste caminho há uma lanchonete e banheiros.

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A famosa passarela que nos deixa próximo a queda d’água fica no final deste caminho. Muitas pessoas vão de guarda-chuva e capa de chuva para não se molharem, mas eu diria que o melhor deste passeio é se molhar e se energizar com a queda d’água.

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O banho de “cataratas” é realmente a melhor parte do passeio.

Depois da passarela, há uma outra loja de souvenir, e acabamos comprando novamente uma blusa porque nos encharcamos de novo! Ao lado da loja há um elevador que nos leva ao ponto do ônibus turístico do parque. Este é efetivamente o ponto final. Ligamos para o motorista de táxi que nos levou até o parque e ele nos levou ao hotel (não é muito fácil você conseguir um táxi no parque, os que estão no entorno geralmente são táxis agendados).

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E assim, finalizamos nosso primeiro dia em Foz do Iguaçu <3!

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Olá, mundo!


Nós2no mundo é um blog especializado em viagem. Somos Bianca e Stephanie, māe e filha, cariocas de 36 e 10 anos que amam viajar e compartilhar experiências.

Aqui é um espaço não só para as nossas viagens mas para as viagens de todos os nossos amigos que queiram compartilhar também ♡.

Sou formada em administração de empresas e pós graduada em controladoria e finanças, todo ano trabalho 11 meses como uma louca sempre perseguindo as FÉRIAS!!!

Darei dicas de como planejo (ou nāo!!!) as viagens, tentando abordar tanto a ótica financeira (com jeitinho e muita vontade podemos viajar!!) e que é possível fazer viagens incríveis com crianças!


Nosso lema é: viajar é um investimento! Invista em algo que ninguém pode tirar de você: suas lembranças, emoções e conhecimento!

Desejamos a todos vocês passageiros uma ótima viagem!