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Peru – Puno – Lago Titicaca – Décimo Dia – 31/07/2015


Antes das 6h estávamos no aeroporto de Cusco rumo ao aeroporto de Juliaca. Nosso destino final era Puno, cidade a beira do lago Titicaca.

Diferente de nossa chegada ao aeroporto de Cusco, onde não havia táxi, não havia nada, no aeroporto de Juliaca fomos interceptadas por várias vans que faziam o transfer até Puno. Eu havia entrado em contato com o hotel que nos hospedaríamos em Puno (mais uma Casa Andina!) e nos cobraram USD 100 pelo transfer. Achei super caro e resolvi tentar a sorte no aeroporto e foi o melhor que fiz. O transfer saiu por PEN 10 por pessoa e nos deixaram na porta do hotel.

Antes de fazer essa viagem, um amigo do trabalho havia dito que uma amiga dele tinha ido a Puno e ela só falava que lá era uma grande favela. Tive a mesma péssima impressão. A cidade é super estranha e a primeira vista era pior ainda. Meu planejamento inicial era chegar na sexta feira de manhã e ficar até sábado a noite e se possível passar a noite na isla Uros. O período que passei lá foi exatamente este, que achei perfeito, mais tempo seria realmente demais.

Se Cusco era alto, imagina Puno. Esta cidade fica a 3.827 m acima do nível do mar. Como saímos do aeroporto de transfer, acabamos dando involuntariamente uma voltinha na cidade, e o que eu via era muita pobreza, um lugar super feio, e um enjoo/ dor de cabeça horroroso. O motorista da van perguntou se eu já tinha passeio comprado e me ofereceu um passeio no dia seguinte para Isla Uros e Taquiles por PEN 90 eu e Stephanie.

Nos acomodamos no hotel, tomei um bom banho e fui deitar um pouco pois não estava nada bem. Nisso já não pensava mais em passar a noite na isla de Uros. Por volta de 13 horas pedi uma indicação de algum lugar para almoçar e foi quando andarolamos pelo centro da cidade. Almoçamos no La Casona, que é um bom restaurante e comemos massa. Lá tinha Cuy bem mais barato que em  Cusco.

Depois do almoço pegamos um tuk tuk (lembra do triciclo que tinha em Ica?!) até o porto de Puno. Em frente ao porto há um feirinha de souvenier e várias agências que vendem passagem de barco até as ilhas. Por PEN 10 pegamos um barco para uma das ilhas de Uros, para conhecer as famosas ilhas flutuantes.

É bem impressionante como tudo é feito de totora! Conhecemos o presidente de algumas ilhas, que explicou o funcionamento das ilhas comandadas por ele. O artesanato por exemplo (todo em totora) funcionava como cooperativa e não importava qual stand comprássemos, a renda era revertida para todos os moradores daquele grupo de ilhas.

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Barco turístico feito de totora

Um outro ponto impressionante é como o a água do lago é límpida! Se pensarmos em toda miséria que há ao redor, como não contamina a essência do lago!

Nossa primeira visão do lago Titicaca
Nossa primeira visão do lago Titicaca

Com essa ida rápida e não programada deu para termos nossa primeira impressão das ilhas e conhecermos o principal ponto turístico desta cidade tão maltratada a primeira vista.

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Muita totora atrás da gente!
Lago Titicaca!
Lago Titicaca!
Aprendendo um pouco sobre as Islas Uros ou Ilhas Flutuantes!
Aprendendo um pouco sobre as Islas Uros ou Ilhas Flutuantes!
Artesanato nas Ilhas Flutuantes! Tudo de totora!
Artesanato nas Ilhas Flutuantes!
Tudo de totora!
A ilha!
A ilha!
Lago a vista!
Lago a vista!

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Cabana de Totora por dentro
Cabana de Totora por dentro

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Símbolo Inca construído em Machu Picchu e reproduzido com totora
Símbolo Inca construído em Machu Picchu e reproduzido com totora

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Voltamos para o hotel e eu voltei a me senti bem mal. Deitei e cochilei um longo período. Por volta de 20h ainda esta me sentindo mal, mas falei para Stephanie que tínhamos que ir a algum lugar comer alguma coisa. De repente quem começou a passar muito mal foi ela. Começou a chorar de dor na barriga, que não estava aguentando. Fiquei super preocupada, parei de passar mal em 2 segundos, liguei para a recepção para pedir um médico e liguei para o seguro que havíamos feito (sempre faço seguro pela GTA). A menina do seguro falou que ia localizar um médico mas avisei que já tinha pedido ao hotel, pois não estávamos numa cidade grande e eu estava muito preocupada. Ela me deu toda orientação para pegar o reembolso dos custos, mas acabei nem fazendo. A consulta custou PEN150. E logo após o médico chegar, graças a Deus a dor da Stephanie já havia passado. Pensei logo em apendicite, mas o médico me explicou que as crises de apendicite são graduais e não agudas de uma hora para outra como foi o caso. Além da direção da dor que não era a mesma. Ele ficou a disposição se ela sentisse algo novamente. Foi um grande susto, rápido ( tudo não demorou meia hora) e intenso!

Pedi um lanchinho no quarto e passei a noite na expectativa que o susto havia realmente passado ou se algo mais iria voltar a acontecer…

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Peru – Cusco – Nono Dia – 30/07/2015


Depois de um dia cansativo em dia em Machu Picchu, ainda tínhamos um dia inteiro para visitar Cusco. E o local que escolhemos ir pela manhã não poderia ser melhor: Koricancha ou Templo do Sol ou Convento Santo Domingo. vou tentar explicar um pouco melhor. O convento de Santo Domingo foi construído (construção espanhola) sobre o Templo del Sol (construção inca chamada Koricancha).

Se alguém me perguntasse só posso ir a um lugar em Cusco, o que você me indica? Sem sombra de dúvidas eu indicaria Koricancha. Este templo/museu está incluído no passaporte cultural de Cusco, mas você pode adquirir a entrada isoladamente se desejar. A entrada custa PEN 10.

Quando chegamos a entrada do convento havia alguns guias oferecendo serviço e acabei aceitando. Acho que se você for ao Koricancha sem um  guia, você perde um pouco do encanto do local por não saber as histórias. Eu particularmente conheci a história do Peru sob o teto deste maravilhoso templo. Nele você conhece a arquitetura inca e fica simplesmente maravilhado com o conhecimento deles na construção civil, na matemática. Só de lembrar tudo o que vi ali fico emocionada. A simetria, o cuidado com o corte das pedras… Vocês sabiam que a maioria dos incas que participavam de uma construção não viam a conclusão da obra, pois em média demorava-se 3 gerações para serem concluídas.

Eu fiquei impressionada com coisas bobas como um exemplo que vou dar agora. Quando você está em pé em um ônibus, como você naturalmente fica? Com as pernas abertas em uma posição que lembra um triângulo, certo? Afinal esta posição proporciona a você equilíbrio com possíveis freadas que o motorista pode acionar. Pois desta mesma forma eram construídos os templos incas, com o formato que dava estabilidade com os terremotos que tantas vezes sacudiu o Peru. E até hoje essas construções estão firmes. Korikancha foi parcialmente destruído pela mão dos homens, mais precisamente pelas mãos dos espanhóis que mandaram destruir o templo para mostrar poder sobre os incas.

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A perfeição no corte das pedras, onde uma sobrepõe a outra é uma coisa que encanta na arquitetura Inca. Sem contar com o peso destas pedras, como eles conseguiam movê-las, moldá-las com tamanha perfeição?

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Nesta visita soube como o império inca caiu frente ao povo espanhol. Na época, os incas estavam expandindo território para o norte, próximo a região que hoje se encontra o Equador. Em uma das batalhas o rei deste povo morreu e não havia deixado um sucessor legítimo. Este rei possuía vários filhos que começaram a lutar pelo trono. Nessa mesma época os espanhóis chegaram as terras peruanas pelo mar. Sabe o que os incas acreditavam? Que Deus chegaria um dia pelo mar. Logo fizeram associação que os espanhóis eram deuses e prontamente quiseram servi-los. Quando finalmente deram por si, já era tarde demais, os espanhóis estavam por todos os lados e como não eram bobos já tinham feito alianças com as pessoas mais influentes do povo inca. Eles davam status, poder e começaram a miscigenar os povos.

Um outro ponto bem legal visto em Koricancha é a parte museu, onde há muitos quadros. Uma pena que não pode tirar fotos. Estes quadros também são cheios de ensinamentos e uma das coisas que me marcou foi a religião. Os incas falavam quichua e os espanhóis obviamente o espanhol. Os primeiros ensinamentos dos padres catequizando foram feitos através da pintura. No museu há quadros de cristianismo misturado com as crenças incas, formando um catolicismo adaptado a cultura local. É muito interessante!

Após passarmos pela sala do sol (apenas o portal que ficou!), chegamos ao lindo jardim do convento.

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Saímos quase na hora do almoço e eu tinha uma missão extra: provar Cuy. Para quem não conhece Cuy é um porquinho da índia assado, muito comum no interior do Peru. Procurei em Lima e não encontrei. Antes de encontrar nosso porquinho da índia assado, olha quem Stephanie encontrou na rua e desta vez teve coragem de pegar no colo? Era muita gente! Todo mundo queria propina! Uma loucura!

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Depois de nosso grande encontro, encontrei o porquinho em um restaurante em frente a Plaza de las Armas. O prato de Cuy com batatas custou PEN 65.

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Confesso que a cara da comida assusta um pouco. Brinquei inclusive que vi a lágrima do porquinho. A carne é muito bem temperada com ervas. Por incrível que pareça, me lembrou gosto de peixe.

Depois do almoço fomos caminhar pelo centro histórico e andamos até o mercado central de San Pedro. É um mercado local que vende de tudo: roupa, verduras, legumes, frutas e souveniers. O mais interessante era ver o povo na sua essência e não o turismo que nos é vendido.

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Neste mercado consegui encontrar o maiz morado (milho roxo) produto base para a bebida chincha morada que falei no post de Lima.

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base para prepração da bebida chincha morada

Andamos bastante pelas ruas, pelas feirinhas, lojinhas e vimos diversas igrejas como a de San Pedro:

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Passamos por Diversos portais:

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E lanchamos no Mc Donalds que fica em uma das pontas da Plaza de las Armas. Vocês não encontrarão o vermelho e amarelo gritante, é engraçado porque as redes de lanchonetes ficam camufladas na arquitetura marcante da cidade.

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E infelizmente chegou nossa última noite frrrria em Cusco. Na manhã de sexta feira já tínhamos novo destino: aeroporto de Juliaca: destino final? Puno!

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Peru – Machu Picchu – Oitavo Dia – 29/07/2015 – Segunda Parte


Depois de termos visto as questões de passagem de trem, ticket para entrada em Machu Picchu, vou falar como foi efetivamente ir a este lugar mágico.

Nosso dia começou bem cedo, mais precisamente às 5h da manhã. Os hotéis em Cusco costumam oferecer café da manhã a partir deste horário, pois as pessoas costumam ir cedo, pois a jornada é longa. Nossos boletos de trem eram para o horário de 6:45 e é solicitado que cheguemos com meia hora de antecedência. Essa hora da manhã fazia muito, muito frio em Cusco ( por volta de 5°C!). Aconselho a todos a irem ou com roupas em camada ou que suportem o frio, pois em Águas Calientes estava cerca de 30°C. Na noite anterior fomos a um mercadinho localizado entre o hotel Casa Andina e a Plaza de las Armas e compramos água (4 litros) e biscoito (3 pacotes). Apesar de dizerem que não pode entrar com alimentos em Machu Picchu, ninguém revistou nossas bolsas.

Saímos do hotel extremamente agasalhadas às 05:40. A estação de Poroy não fica próxima ao centro histórico de Cusco. Pedimos um táxi pelo hotel que cobrou PEN 40 para nos levar até a estação e PEN 50 para a volta (combinei horário com o motorista).

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A estação de trem estava lotada! Pessoas de todos os estilos e nacionalidades nos cercavam com as mesmas expectativas e vontade de chegar ao destino final. Entramos no trem e tivemos a sorte de ficarmos  sentadas na direção que o trem andava (não escolhemos as poltronas na compra!). A nossa frente estavam sentadas duas amigas francesas que mesmo sem falar reconheceríamos a nacionalidade (magras, brancas, cabelos curtos, batom vermelho). Meu super francês me garante falar (mas não escrever) je ne parlez pas francoise (deve estar escrito errado, mas não vou revisar!).  Fiquei com pena da posição delas, porque algumas paisagens se eu não avisasse, elas não veriam.

Não demorou muito para começar o serviço de bordo do trem. Primeiramente eles forraram a mesa com uma toalha bem fofa provavelmente feita de lã de llama (alpaca é mais “fino”) com desenhinhos de llamas.  No café da manhã tinha torta de abacaxi, morangos, uma banana maçã (que a francesa achou fofa, pois nunca tinha visto uma banana tão pequena!), uma torta de brócolis (ou qualquer outra verdura, já que não comi). Para beber havia opção de café, água, suco e refrigerante (inka cola, claro!). No trem da volta que era mais simples, o serviço de bordo não tinha toalha de llamas, as bebidas eram semelhantes e para comer você poderia escolher ou um pacotinho de biscoito caseiro doce ou salgado. Peguei 1 de cada e para minha surpresa o biscoito salgado parecia de brócolis (devia ser a sobra da torta do café da manhã!).

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serviço de bordo Peru Rail

Foram quase 4 horas de viagem de trem. A vista é fantástica, realmente muito bonita. Rios, montanhas (até com neve!),  llamas, muitas llamas fizeram parte desta viagem maravilhosa. O trem parou na estação de Ollantaytambo, onde fica o hotel capsula que mencionei no primeiro post de Machu Picchu.

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Vista das janelas panorâmicas do trem

Vista das janelas panorâmicas do trem

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Na montanha a direita fica o “hotel capsula”, próximo a estação Ollantaytambo

Não vi no trem banheiros, mas pela duração da viagem, deve haver. Logo que chegamos a Águas Calientes, fomos ao banheiro da estação, que é bem limpinho. Começamos a tirar toda roupa que foi possível e guardamos na mochila, pois o calor estava de matar!

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Chegando em Águas Calientes

Bem em frente a estação há uma grande feirinha, que vende souveniers e tudo um pouco. Aconselho não esquecerem de levar protetor solar e chapéu, mas se por acaso a memória falhar, nesta feirinha vende tudo isso. Atravessamos a feira para irmos aonde param os ônibus que levam a Machu Picchu. Posso falar a vocês que deveriam ter umas quinhentas pessoas na fila, ou mais! Primeiro você entra numa fila para pagar o ônibus (só aceita dinheiro) e depois a fila para pegar o ônibus. Caso vocês não tenham validado o ticket, deve-se ir a agência de turismo que fica um quarteirão atrás da fila do ônibus.

Eu achei que eu não tinha validado o ticket e fui lá, mas descobri que eles estavam validados. Achei toda essa questão dos boletos de Machu Picchu bem confuso, mas no final dá tudo certo. Uma coisa que aconteceu comigo que percebi em Lima foi que eu não havia impresso os boletos para o parque. Fui no meu email procurar a confirmação e também não encontrei. Quando você entra no site para imprimir (ou no caso reimprimir o boleto) o site pede um número de compra que obviamente eu não tinha, já que não havia nenhum email de confirmação. Liguei para o telefone que havia no site, informei o número do meu passaporte (que informamos na compra). Eles localizaram  com essas informações o meu número de compra para que eu pudesse entrar no site e reimprimir o boleto. Nesta impressão o boleto estava validado.

Por volta de 40 minutos depois de entrar na fila, consegui entrar no ônibus. A viagem durou menos de 20 minutos, mas era um percurso que só pessoas bem preparadas poderiam fazer a pé. Na entrada do parque há um hotel, um restaurante, um guarda volumes e muitos guias tentando te convencer a fazer o passeio com eles. Todos os guias cobram um preço padrão: PEN20 por pessoa ( grupo de no mínimo 5) ou PEN120 para ter um guia particular.

Fiquei aguardando um dos guias que me abordou para entrar no parque, mas a confusão é de louco, muita gente, muitos guias, e a impressão que eu tinha era que não iria entrar nunca. O guia sugeriu que eu deixasse a mochila no guarda volumes e depois descobri que há um guarda volumes dentro do parque pela metade do preço (ok, não são valores absurdos, mas era a metade do preço: PEN 5).

O tempo estava passando e nada do guia entrar. Resolvi fazer uma coisa que poderia ter feito antes. Entrei com a Stephanie sem guia e lá dentro arranjei um. Os valores eram os mesmos que estavam sendo negociados fora do parque.

Com menos de 30 passos você se depara com aquela paisagem linda! E os guias explicam cada tipo de cômodo, rituais, tipo de construção. É uma riqueza cultural que não tem preço!

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A visita guiada durou quase 3 horas! No final subimos para um ponto um pouco mais alto onde todo mundo tira as fotos. Foi bem cansativo, e acabamos não indo no museu. Uma dica que ainda não escrevi é: levem seus passaportes! Você pode carimbar no seu passaporte sua passagem por Machu Picchu. Acho este carimbo uma bela lembrança!

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Para ir embora havia outra fila enorme para pegar o ônibus. Nossa passagem de trem era para 16:45 e podemos dizer que foi o horário certinho para visitarmos Machu Picchu. Chegamos no hotel em Cusco eram quase 21h, mortas de cansada e ricas de bagagem cultural <3.

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Peru – Machu Picchu – Oitavo Dia – 29/07/2015 – Primeira Parte


Nosso oitavo dia começou não dia 29/07, mas sim no final de maio. Foi neste período que escolhi qual data iria a Machu Picchu. Esta escolha deve ser feita com antecedência pois a procura por esta maravilha do mundo é grande e o número e visitas é limitado. Para a entrada “básica”, é permitida a visita diária de até 2500 pessoas.

Em Machu Picchu há uma atração a parte chamada  Hyayna Picchu. Quem deseja subir esta montanha deve se planejar com mais antecedência: são 400 visitas liberadas por dia em um horário diferenciado.

A entrada para Machu Picchu sai a PEN 128 para adulto e há ticket de estudante. Porém eu não consegui por exemplo comprar o ticket da Stephanie como estudante. Motivos?  O site não vende ticket de estudante, pedi para meu amigo Manu ver uma agência em Lima e ele também não conseguiu comprar para ela. E deixar para comprar na hora é super arriscado, pois a procura de ingressos é realmente grande.

Hyayna Picchu custa um pouco mais caro (PEN 152) e tem um horário diferenciado de visita: 7h ou 10h, ou seja, quem deseja subir esta montanha, precisa passar a noite em Águas Calientes, a cidade mais próxima a Machu Picchu. Pesquisei um pouco sobre essa montanha e resumidamente o que vi foi o seguinte: há crianças que fazem este trajeto, porém é um trajeto perigoso e cansativo. Vi relatos de pessoas que caíram desta montanha, que tem alguns precipícios no caminho. Fiquei assustada em fazer com a Stephanie, e além disso não tinha vontade de dormir em Águas Calientes, achava o lugar feio e sem nada. Realmente o lugar é feio e não tem nada, mas descobri que há Casa Andina em Águas Calientes!

casa andina mapa

Quando comprei o ticket, escolhi Machu Picchu + museu, o que acabou não sendo um bom negócio porque quando acabamos de fazer o recorrido do parque estávamos tão cansadas que não queríamos ir ao museu sem contar com a questão do tempo.

Para comprar a entrada de Machu Picchu, entre no link http://www.machupicchu.gob.pe/ e escolha o roteiro e a data. Tive dúvidas ao comprar, o site mostra que para comprar há 3 passos:

  1. selecionar o roteiro, data e quantidade de pessoas
  2. inserir dados pessoais (nome, número de passaporte): esta informação é super importante, pois esqueci de imprimir os ingressos (estavam no meu computador) e não recebi e-mail de confirmação e/ou com o voucher – para resolver, liguei para o telefone que há no site e com o número do meu passaporte localizaram o número da minha reserva. Com esta informação eu entrei no site e consegui imprimir o ingresso.
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O problema foi: a reserva estava gerada, mas e aí? Eu não tinha pago.  Para finalizar a operação, você deve entrar em “Pagos”, inserir o número da reserva e aí sim fazer o pagamento. Não me pergunte porque isso não era o quarto passo sequencial da compra!

Simultaneamente enquanto escolhíamos a data de disponibilidade de visita ao parque, pesquisei passagem de trem para Águas Calientes. Fomos pela empresa Peru Rail http://www.perurail.com/.  Há 3 possibilidades de trem diferentes por esta empresa:

  1. Visitandome (USD 93 por trecho)
  2. Expedition (USD 80 por trecho)
  3. Belmond Hiram Bingham (USD 400 por trecho)

Fomos no “visitandome” e voltamos no “expedition”.  O “visitandome” obviamente era mais confortável que o expedition, mas a diferença não era gritante. No próximo post entrarei em detalhes.

Após descer em Águas Calientes, para chegar a Machu Picchu temos que pegar um ônibus (a não ser que você tenha uma excelente forma física para ir a pé). Há uma fila quilométrica para pegar o ônibus que custa USD 24 (não aceita cartão, pode ser pago em soles ou dólar).

Para finalizar este post gostaria de compartilhar com vocês uma possibilidade de hospedagem para os aventureiros. Trata-se do hotel capsula, que fica entre Cusco e Águas Calientes, no Vale Sagrado, mais precisamente a 10 minutos de Ollantaytambo. A diária deste hotel chega PEN 999.

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Banheiro nas Alturas

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Para mais informações entre  no site: http://www.naturavive.com/index.php/en/skylodge-adventure-suites-en

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Peru – Cusco – Sétimo Dia – 28/07/2015


Chegamos em Cusco na noite de segunda-feira. Lemos muito que ao chegarmos na cidade o melhor a fazer seria não nos esforçarmos para o corpo se adaptar a altitude. Com isso fomos direto para o hotel, tomamos banho e comemos no quarto.

Nos hospedamos novamente no hotel da rede Casa Andina – o Classic fica atras da Plaza de las Armas. A localização é excelente com muitos restaurantes próximos.

Cusco é uma cidade localizada a quase 3.400m acima do nível do mar e devemos respeitar nosso corpo quanto a isso. Uma coisa que eu pensei em fazer desde quando estava no Brasil e não fiz foi tomar remédio em Lima para ajudar na adaptação. Na terça feira de manhã, acordamos e eu me senti um pouco enjoada, não com vontade de vomitar, mas com a sensação de corpo estranho. No café da manhã tomei uma xícara de chá de coca, além dos demais itens que estou acostumada a comer. A Stephanie, acho que como qualquer outra criança, não tomou o chá. Provou uma colherzinha e disse que já tinha tomado. Fiquei preocupada. Saímos para termos nossa primeira impressão de verdade de Cusco. Ao lado do hotel tem uma loja de souvenir e eu entrei para comprar bala de coca (peça caramelo de coca!), pois já imaginei que já que a Stephanie não queria tomar o chá, a bala seria a solução.

Caramelo de Coca
Caramelo de Coca

Stephanie colocou o caramelo na boca e em menos de 1 minuto vomitou. E vomitou muito! Voltamos para o hotel, ela tomou um banho, bebeu água (é bom se hidratar muito!), descansou um pouco e após ela se sentir melhor voltamos para a rua.

A Casa Andina fica bem próxima ao Museu de Chocolate que era um dos pontos que queríamos visitar. Neste museu há uma oficina que é bem interessante! Se você não tiver interesse em fazer a oficina, não vale a pena ir. O curso dura 2 horas e custou PEN 130 para nós duas. A oficina deve ser reservada antes. Fui por volta de 10 horas e consegui as últimas vagas para o curso das 11h.

Saí da loja do museu do chocolate e fui procurar um museu que tinha no livro Lonely Planet chamado Irq’i Yacchay que pelo mapa ficava na rua atrás do museu. O engraçado é que eu perguntava para as pessoas na rua uma ajuda sobre onde ficava a rua pelo nome e ninguém sabia, chegaram a me dizer que ficava na cidade Arequipa. Confiei no meu senso de direção e achei. O problema era que o lugar não existia mais.

Um dos problemas que senti seriamente em Cusco é que não se tem a mesma disposição para andar como quando estamos em uma cidade de baixa altitude. Diversas vezes no dia parávamos em praças para descansar ou voltávamos para o hotel.

Antes de voltar para a oficina, passamos no museu de história regional e assim como diversos museus de Cusco você só entra se tiver o bilhete turístico de Cusco, Minha opinião é que esse bilhete é super interessante se você tiver a intenção de passar mais de 3 dias em Cusco o que não era o nosso caso (passamos 3 noites, sendo que um dia reservamos para Machu Picchu). O chato é que se você não compra o bilhete, não tem acesso a diversos museus.

O preço do bilhete varia de PEN 70 a PEN 130, dependendo do circuito comprado. Não teríamos tempo para visitar tudo e se comprássemos o mais barato, nós duas pagaríamos cerca de BRL 160, achei bem caro e injusto, pois não tínhamos a opção de pagar apenas pelos museus que queríamos ir (no fim conseguimos ir em Koricancha que valeu muito a pena!! – vamos contar no próximo post!).

O bilhete integral (PEN130) dá direito a visitar os seguintes pontos turísticos (não inclui  traansporte até os locais):

– Museu Histórico Regional
– Museu de Arte Contemporânea
– Museu de Arte Popular
– Museu de sitio Koricancha
– Centro Qosqo de Arte Nativa
– Monumento ao Inca Pachacutec
– Sacsayhuaman
– Q’enqo
– PukaPukara
– Tambomachay
– Pisac
– Ollantaytambo
– Chinchero
– Moray
– Tipon
– Piquillacta

Para mais informações sobre o bilhete turístico, acesse o site abaixo!

http://www.cosituc.gob.pe/

Já estava quase na hora de nosso taller de chocolate e voltamos para encontrar o endereço. O museu do chocolate fica dentro de uma galeria, achei um pouco escondido.

Bancada utilizada no taller de chocolate
Bancada utilizada no taller de chocolate
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Explicações sobre a produção de chocolate – Choco Museo
Vista da varanda do Choco Museo, onde é possível além de comer chocolates fazer um lanchinho
Vista da varanda do Choco Museo, onde é possível além de comer chocolates fazer um lanchinho

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A oficina de chocolate é oferecida em 2 línguas: inglês e espanhol. Quando marquei não me comunicaram nada e fomos na oficina em inglês. Quem não gostou muito disso foi a Stephanie.

A experiência foi muito legal, vimos desde a árvore de cacau, até o chocolate pronto. Escolhemos as melhores sementes, torramos, descascamos, amassamos e fizemos várias  bebidas de cacau!

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História do Cacau
História do Cacau
Torrando o Cacau
Torrando o Cacau
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Descascando…
Amassando...
Amassando…
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Pasta de Cacau
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bebida preparada com pasta de cacao, chile, leche, canela
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Preparação final dos chocolates que levamos para casa!
Nosso chocolate!! Fabricação própria :p
Nosso chocolate!! Fabricação própria :p

Stephanie ficou muito enjoada com o cheiro do cacau. Isso foi uma pena! Eu adorei a oficina, colocamos a mão na massa mesmo!

Para mais informações sobre o Choco Museo, visite a página:

http://www.chocomuseo.com/english/our-locations/cusco-per/

Como a Stephanie não estava legal, quando saímos da oficina fomos direto para farmácia para tentarmos algum medicamento. Graças a Deus o remédio funcionou muito bem. O nome é Gravimed, é um antiemetico e antivertiginoso. O rapaz da farmácia falou que ao tomar esse remédio, não era para chupar bala de coca nem tomar o chá. Stephanie não sentiu mais nada!

Depois de medicada olha que coisa fofa encontramos na rua!

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Almoçamos e andamos na direção da la Plazoleta Comandante Ladislao Espinar, próximo a Plaza de las Armas, onde há ônibus turísticos (aqueles de 2 andares) e pegamos um que estava de partida. Assim como Lima, esses ônibus não tem paradas em todos os pontos que passamos. As únicas paradas do ônibus são no Cristo de Cusco, chamado Cristo Blanco e umas vendinhas bem próximas a este monumento.

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Depois da parada de Cristo Blanco, houve mais uma parada (das vendinhas) onde nos ofereceram um tour até um santuário de animais com risco de extinção chamado santuário animal de Ccochahuasi. Fomos!

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Acho que o santuário não vale muito a pena. Achei apenas duas coisas bem legais: eles mostraram como se tingiam antigamente a lã de alpaca com diferentes tons de uma mesma cor e o voo do condor (sim ficamos numa jaula com 2 condores que nos sobrevoaram).

Voltamos do passeio, tomamos um bom banho e fomos para ao redor da Plaza de las Armas para comer algo. Na manhã seguinte iríamos a Machu Picchu e fomos dormir cedo para guardar energia!

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Peru – Lima – Sexto Dia 27/07/2015


Chegamos a metade de nossa aventura no Peru! Nosso sexto dia no país foi o primeiro que nos demos ao luxo de acordar mais tarde. Tomamos café da manhã por volta de 9h e só depois fomos para rua.

Mais uma vez fomos em direção ao shopping Larcomar, mas nosso objetivo era achar o Parque del Amor e o local onde se decola de parapente. Quando chegamos no mar, andamos para a direita onde fica o parque. A caminhada durou menos de 10 minutos e logo avistamos o monumento del amor.

Uma outra forma de se chegar ao parque é pela Plaza Kennedy. Se você andar na calçada do Mc Donalds em direção a praia, sairá em frente ao Parque del Amor.

Parque del Amor
Parque del Amor

No parque del amor encontramos além da vista linda semelhante ao shopping Larcomar banquinhos de azulejos super charmosos para descansarmos, um lindo jardim e uma fonte dos desejos.

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Vista do Parque del Amor
Vista do Parque del Amor
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Jardins do Parque del Amor

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Fonte dos Desejos – Parque del Amor

Ao lado do parque fica um quiosque com as informações de voo de parapente. Como disse anteriormente, fui duas vezes tentar voar de parapente, mas nos dois dias o céu estava fechado para voos.

O voo tem duração de 10 a 15 minutos e o pacote com a filmagem e fotos é PEN 240.

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Com a frustração de não ter conseguido voar, mas ainda com a esperança de conseguir no domingo 02/08 (que o rapaz me garantiu que eu não teria problemas em voar na parte da tarde daquele domingo), pegamos um táxi rumo a Barranco. De Miraflores a Barranco demora menos de 10 minutos de táxi e o mesmo nos cobrou PEN 10 pela corrida.

Barranco é um bairro de Lima considerado boêmio. Há várias opções de bares e boates, mas como vocês sabem, fui com criança e este não era o meu foco, mas fica a dica. Além disso, este bairro vem se tornando um centro cultural de Lima, com galerias de arte como a Luzia de La Ponte, e lojas de design reconhecidas internacionalmente, como a Dédalo. Pedi ao motorista de táxi me deixar próximo a Puente de los Suspiros, uma construção de madeira, datada de 1876 que é famosa por ter sido o ponto escolhido para pedidos de namoro e casamento, além de fonte de inspiração de compositores e escritores.

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Seguindo o caminho da igreja que está ao fundo da foto, chegamos em um mirante.

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Stephanie resolveu fazer trancitas em Barranco.

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Poço dos Desejos

Para chegarmos até a pista do mar, descemos uma ruela estreita na lateral do mirante com vários restaurantes ao redor.

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Antes de chegamos a praia, atravessamos uma passarela que nos levaria finalmente próximo ao mar (estávamos sempre na parte superior das falésias!).

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Descemos até a praia, onde ao invés de uma faixa de areia, encontramos uma faixa de pedras.

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Pensei em almoçar em um dos restaurantes de Barranco, mas já havia marcado com o Manu de almoçarmos juntos perto do hotel, pois tinha que pegar as malas e ir para o aeroporto rumo a Cusco. Voltamos a Miraflores e almoçamos no restaurante Don Belisario.

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http://www.donbelisario.com.pe/

A comida neste restaurante é deliciosa. Tenho alguns comentários:

1. vem muita muita muita comida.

2. las yuquitas a la huancaina são deliciosas (yuquita é aipim frito)

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3.los camotes de la abuelita são imperdíveis (batata doce palito frita)

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Depois do almoço maravilhoso, pegamos as malas no hotel e fomos para o aeroporto. Destino: Cusco!!

Este foi o último dia que vimos o Manu. Adorei ter reencontrado meu velho conhecido da faculdade e ter tido a oportunidade de conhecer um pouco de seu país e sua cultura! Espero não esperar mais 12 anos para reencontrá-lo ❤

Nosso voo para Cusco estava previsto para 17:40. Chegamos no aeroporto quase 17h, super atrasadas!  O aeroporto estava lotado e já fui logo procurando um agente de atendimento para furar a fila, pois senão perderíamos o voo. Fomos rapidamente atendidas graças ao nosso atraso, porém nosso voo assim como nós, não saiu na hora prevista.

Chegamos em Cusco após as 20h. O aeroporto já estava fechado. Uma observação que gostaria de fazer é que o aeroporto de Cusco é muito pequeno. Aconselho a quem for viajar para esta cidade fechar um transfer com o hotel. Não tinha ninguém no aeroporto, me senti um tanto perdida, pois minha mala foi uma das últimas a sair e todo mundo já tinha ido embora. Não tinha um táxi visível. Aproximei-me de um homem e perguntei por táxi e ele me ofereceu transporte até o hotel. Do aeroporto até o centro histórico são menos de 10 minutos e o motorista cobrou PEN 30. Para se ter uma ideia, quando fui embora de Cusco paguei PEN 10 até o aeroporto.

Vou deixar para começar a falar efetivamente de Cusco no sétimo dia, pois cheguei a cidade já de noite e cansada.

Beijos e nos vemos no post de Cusco ❤ !

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Peru – Lima – Quinto Dia 26/07/2015


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O quinto dia no planejamento inicial iríamos a Nasca, mas resolvi voltar a Lima. O ônibus de Ica para Lima não era tão top quanto o da ida. Tinhamos a poltrona de couro larga e o serviço de bordo. A televisão era 1 para o andar. O retorno foi mais rápido que a ida, pois não era via Paracas. Foram 4 horas de viagem. Chegamos em Lima um pouco antes de meio dia. Da agência de ônibus, fomos diretamente para o hotel (nos hospedamos novamente na Casa Andina). Deixamos as malas e fomos almoçar no shopping Larcomar.

Fomos ao restaurante Tanta que havíamos conhecido em nossa viagem ao Chile. Resolvi abrir o almoço com uma entradinha peruana, mas não gostei muito. Pedi uma “Causa Limeña” que é batata, frango com maionese, ovo cozido, tomate com salada. Vou ser sincera: me foquei nesses ingredientes. Apesar de eu não gostar de tomate, acho tolerável e por isso achei que eu gostaria do prato. O ingrediente que eu não havia focado e que havia no prato é o abacate. Os mexicanos que me perdoem mas não suporte nem o cheiro de abacate. Lembro-me da  infância com massagem capilar de abacate, aquela fruta agarrada no cabelo, aquele cheiro forte. Detesto. A entrada era boa, mas tive que fazer um aparthaid (o abacate que me perdoe!!).

Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada
Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada

Como prato principal eu comi raviole e a Stephanie sopa (quando a Stephanie viu o cardápio, foi um tal que não gosto de nada que foi difícil!). Mas quando ela viu meu raviole queria meu prato (e  eu tinha falado várias vezes para ela escolher uma massa).

Canja de Galinha
Canja de Galinha
Bañados en su propio juguito al vino tinto, cremita de mostaza y parmesano
Bañados en su propio juguito al vino tinto, cremita de mostaza y parmesano

Depois do almoço fomos para o hotel, tomamos um bom banho e rua!

A idéia inicial era irmos ao Museu Nacional de Arqueologia e de lá irmos ao Museu do Larco. Eram 15h, pegamos o táxi e por sorte perguntei quanto tempo levaríamos para chegar. O motorista falou que quase 1hora. Pedi desculpas, mas falei que não iríamos mais porque este museu aos domingos fecha as 16h, ou seja, não daria tempo. Dizem que ele é o museu mais bonito e completo de Lima. Infelizmente não conseguimos conhecer.

Postei aqui informações importantes do Museu Nacional de Arqueologia:

Características da visita
Duração da visita: duas horas
Informações em: Espanhol / Francês / Inglês / Italiano

Observações: Última quinta-feira de cada mês o ingresso é gratuito de 17h às 21h e no primeiro domingo de cada mês é gratuito para todos os estudantes

Horário
Terça a Sábado de 9 às 17h

Domingos e feriados de 9 às 16h.

http://mnaahp.cultura.pe/

Restava irmos ao Museu do Larco. No livro Lonely Planet Peru, eles davam a indicação de como chegar ao museu de transporte público, partindo da avenida Arequipa (MIraflores). Eu já sabia chegar a esta avenida e então não hesitei em me aventurar.

Chegando na avenida, avistei dois guardas e resolvi perguntar aonde passava o transporte. Fiquei super triste porque aquela linha não existia mais e para eu conseguir chegar ao museu, teria que pegar 2 ônibus. Agora pergunto a vocês: de quem eu lembrei escrevendo isso no post? Claro que de nosso querido prefeito Eduardo Paes, que estará extinguindo várias linha de ônibus, fazendo com que uma pessoa que more na zona norte do Rio de Janeiro tenha que pegar 2 ônibus para chegar a zona sul e dizendo que está melhorando a mobilidade urbana com esse ato (só se for a mobilidade de quem está de carro! – momento desabafo!!!!).

Acabei me rendendo e pegando um táxi. O Museu do Larco fica em Pueblo Libre e a corrida de táxi partindo de Miraflores custa PEN20. Neste museu encontramos a coleção particular de Rafael Larco, um jovem arqueólogo que em 1926 ajudou a fundar-lo com o intuito de preservar a cultura ancestral peruana. O museu também contempla dezenas de civilizações que viveram no território, como virus, chimus, nascas, incas e cupisniques, entre outras. São objetos de cerâmica, jóias, artefatos têxteis, armas, vestimentas e utensílios de uso cotidiano, organizados cronologicamente e de acordo com o material empregado. Gostei muito dele, achei bem completo, muito rico culturalmente.

Uma coisa que me chamou atenção em geral, mas principalmente no Museu do Larco é que não há informações em português. Somos países vizinhos! Será que eles supõem que qualquer brasileiro ou turista de língua portuguesa entende espanhol? No Larco tinha legenda até em japonês!

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É permitido tirar fotos sem flash em todo o museu.

O museu fica em um enorme casarão com um jardim lindo!

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Características da visita
Duração da visita: duas horas
Informações em: Espanhol / Francês / Inglês / Italiano / Japonês / Alemão

Horário
Segunda a Domingo de 9 às 22h

http://www.museolarco.org

Na saída do museu há um restaurante muito fofo, onde experimentei uma sobremesa peruana chamada Tres Leches e Stephanie preferiu não arriscar escolhendo um delicioso mousse de chocolate.

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Tres Leches: leite condensado, creme de leite e leite pasteurizado
Tres Leches: leite condensado, creme de leite e leite pasteurizado

Quando estávamos saboreando nossos docinhos, meu amigo Manu me ligou para nos encontrarmos mais tarde. Ele estava com seu filho Diogo de 3 aninhos, e aí então tivemos a oportunidade de conhecê-lo.

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Manu, Diogo e Stephanie no Starbucks Larcomar

Nossa noite fechou com mais comilança! Fomos ao Larcomar, as crianças brincaram no parquinho próximo ao Paddington em seguida fomos ao Tony Roma’s comer. A vista deste restaurante é muito bonita e a comida deliciosa!

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