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Maranhão – Feriado de 12 de Outubro – Parte II


Nosso segundo dia em Barreirinhas começou cedo: 8h da manhã fomos rumo ao Rio Preguiça. O grupo que estava conosco não era tão legal quanto do primeiro dia, mas encontrei algumas pessoas já conhecidas pelas lojinhas no meio do passeio.

Tomamos café da manhã rapidinho no hotel e pegamos novamente uma jardineira que nos deixou no leito do rio para pegarmos a voadeira (barco rápido).

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Esperando a “voadeira”

O barco tem capacidade de 15 pessoas e todos recebem colete salva vidas.

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Nossa primeira parada no Rio Preguiça foi em Vassouras, um pequeno povoado cheio de miquinhos. Lá encontramos pequenas dunas, barraquinhas de souveniers e bananas para dar aos pequenos macaquinhos. O potinho de banana custa BRL 1. O risco é o macaco pegar o pote e você não perceber (aconteceu com a Stephanie!!)

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Tomamos banho de rio, uma delícia!!

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A parada neste povoado dura de 20/30 minutos, então cada minuto conta!!

Voltamos para a vuadeira e a segunda parada foi no farol de Mandacaru. Tivemos 40 minutos para ficarmos, mas achei muito pouco tempo!

O guia nos orientou a irmos direto ao farol antes que as pessoas que estavam em Vassouras chegassem.Subimos os 160 degraus que equivalem a 35m de altura do farol de Mandacaru ou farol do Rio Preguiça. A vista de lá é simplesmente sensacional. O vento com o banho de rio deu uma bagunçada total nos cabelos (o chapéu disfarçou – o problema era o vento levar o chapéu)!

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Em frente ao farol tem um cajueiro. Eu particularmente nunca tinha visto esta árvore antes!

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O calor estava de matar e havia várias lojinhas que vendiam sorvete. Tomei um de castanha que estava ótimo! Stephanie quis não ousar e foi de chocolate mesmo. Entramos em umas 3 lojas rapidamente, comprei algumas coisas e já estava na hora de retornar para o barco. Muitas lojinhas deste povoado aceitam cartão. Os artesanatos são feitos de fibra de buriti. São bolsas, chapéus, brincos, faixas de cabelo, elásticos (vocês me verão com uma faixa amarela de buriti que foi o que domou meu cabelo!). Vocês já devem ter ouvido falar de buriti pois a Natura tem uma linha de cosméticos de buriti.

Fibra de Buriti
Fibra de Buriti

Nossa próxima parada foi a praia de Caburé. A primeira coisa que fizemos foi ir ao restaurante pedir a comida que demora cerca de 50 minutos para ser servida. Pedimos um prato com camarões. O prato para 2 pessoas custa cerca de BRL 75. Almoço encaminhado, fomos andar de quadriciclo pela praia. Vou explicar um pouco melhor. Neste ponto do rio estamos próximos de onde o rio Preguiça encontra o mar, e por isso há possibilidade de escolher entre banho de rio e banho de mar. Além de vermos o encontro das águas. Para ir ao encontro das águas a melhor forma é de quadriciclo pois é um pouco longe para ir a pé (mas não impossível). O alguel do quadriciclo custa BRL 50 por 30 min.

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Pouco após finalizarmos o passeio de quadriciclo, almoçamos e nos revesamos entre praia de rio e praia de mar. Foi uma delícia! Foi em um destes mergulhos que esqueci que estava de óculos e o perdi, ou melhor, Iemanjá solicitou que eu comprasse novos!!!

Voltamos para o hotel às 15:30h com tempo apenas para arrumarmos a mala e voltarmos para São Luís. O único horário que conseguimos sair através de transfer de Barreirinhas foi 16h (e não há outro!!).  Esse problema dos horários diria que foi o ponto baixo da viagem, Queria ter feito passeio de boia cross no rio  Formiga. Mas isso implicaria em não conhecer as fronhas Maranhenses. Então ficou para quando eu voltasse no mês de junho ou julho (lembra das dicas de viagem? Maranhão Parte I).

Chegamos em São Luís passava de 21:30h de domingo. Eu escolhi um hotel no centro histórico por achar prático para passear nesta área que era um dos meus objetivos (Pousada Portas da Amazônia, reservei pelo http://hoteis.com – http://www.portasdaamazonia.com.br/), já que só teria meio dia para isso na terça feira (meu voo era terça 15:30h, mas isso foi uma confusão a parte que acho que nem terei energia em reproduzir aqui, porém, já tem um advogado cuidando disso) e pelo fato de eu ter lido que todas as praias de São Luis estavam impróprias para banho. Confesso que achei o centro super estranho a noite. Na rua da pousada não trafega carro, são aproximadamente 100m de caminhada. Mas por exemplo se você pedir um táxi, o taxista te busca a pé na porta da pousada e se você solicitar, anda com você até a porta no retorno. Uma outra curiosidade sobre esta pousada é que ela é recheada de gringos, provavelmente devido ao estilo dela: casarão antigo muito bem mobiliado.

Fomos dormir pois no dia seguinte tínhamos um passeio que começava antes das 7h da manhã e precisávamos renovar nossas energias!

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Maranhão – Feriado de 12 de Outubro – Parte I


Em dezembro de 2014, eu estava olhando como geralmente faço preço de passagens e olha com o que me deparei: passagem de ida e volta para São Luis por BRL 250.

A única coisa que pensei foi: compro para qual data. Eu ia comprar para março, mas como vi que era época de muita chuva, comprei para outubro porque alguns sites diziam que a temporada acabava em outubro.

Dicas!!!

  1. não vá em outubro! As lagoas já estão quase secas, apesar de ter curtido imensamente a viagem, se tivéssemos ido em junho ou julho teria sido muito melhor!
  2. 3 dias é muito pouco! apesar de ter feito praticamente tudo o que eu queria, foi muito desgastante, pois a viagem é muito longa!
  3. desde o dia que comprei a passagem até a viagem, meu voo de volta foi modificado 3x e no final a última alteração eu não fui avisada, então muita atenção quanto a isso!

Como eu disse, minha viagem sofreu algumas alterações e a última foi 3 dias antes de ir, pois ia com amigos, e por um problema de família não puderam ir. Íamos alugar um carro até Barreirinhas, que é definitivamente a melhor forma de chegar a cidade mais próxima de uma das entradas aos Lençóis Maranhenses.  Acabei modificando a ordem de alguns passeios e no final achei que fiz burrada, mas quero colocar aqui para que vocês possam tomar a melhor decisão de vocês.

Meu voo para São Luis foi voo direto operado pela TAM que saiu as 23:15 do Galeão e chegou a São Luis as 2:15 da manhã, apesar da previsão ser 2:45. Eu contactei a agência de turismo http://pontoapontotur.com.br/, que é ótima (porém alguns passeios foram oferecidos no hotel que eu fiquei por um preço mais barato, mas nada absurdamente diferente). Na minha previsão inicial, eu chegaria no aeroporto, iria direto para um hotel em São Luis, e faria o passeio a Raposa (Fronhas Maranhenses) e São José do Ribamar no sábado e após esses passeios eu iria para Barreirinhas. Porém havia o problema que eu não iria mais a Barreirinhas de carro. Comecei com isso ver como poderia chegar a Barreirinhas. Os transfers que fazem o transporte desde o aeroporto ou hotel até Barreirinhas saem da cidade as 5 h ou 8 h da manhã. Procurei uma outra maneira de chegar no horário que eu queria, mas estavam cobrando BRL 600 (mais do que eu paguei para 2 passagens ida e volta do Rio!). E, apesar de eu ter uma reserva de hotel de sexta para sábado, acabei não indo para o hotel e do aeroporto fui para Barreirinhas. Foi tão cansativo, que acho que eu deveria ter ido para o hotel, ter feito o passeio em Raposa no sábado e no domingo de manhã deveria ter ido para Barreirinhas. Enfim…

Meu transfer estava previsto para me pegar as 5:30 no aeroporto (fechei com a Ponto a Ponto por BRL 80 por pessoa), mas tinha a esperança de conseguir alguém fazendo o transporte mais cedo, pois queria fazer o passeio de Bóia Cross no Rio Formiga que era as 8 h da manhã. Às 4 h apareceu um rapaz oferecendo o transporte cobrando BRL 60. Nem pensei muito, liguei para o telefone de emergência da agência para avisar que consegui um transporte mais cedo. Porém foi super cilada, fiquei até com medo. Pegamos a van, ele parou uns 500m depois do aeroporto falando que íamos trocar de carro. Conosco havia um casal de suecos que conheci que não tinha transporte nem hotel pra ficar em Barreirinhas. Quando percebi que não íamos sair dali tão cedo, liguei para agência, falei que gostaria de ir com eles, pois minha tentativa de chegar mais cedo tinha fracassado. Consegui vaga no transporte para os suecos e voltamos para o aeroporto. Lá busquei hotel para eles e às 5:30h estávamos embarcando rumo a Barreirinhas. Eu achava que às 9h estaria chegando na cidade, mas cheguei eram 11h da manhã, ou seja, 12h para conseguirmos chegar ao destino final. Por isso acho que um feriado prolongado ainda é pouco para o tempo de viagem!

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Parada as 7h para café da manhã

Nos hospedamos na Pousada Boa Vista http://www.pousadaboavista.com.br/, que não fica no centro de Barreirinhas. Como ficamos pouco tempo, não ficar no centro não foi um problema, pois só saímos para passeios e nos buscavam no hotel.

Encontrei esta pousada no aplicativo do http://www.decolar.com.br

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Pousada Boa Vista

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Chegamos na pousada, tomamos banho e Stephanie foi direto para a piscina. Deu tempo dela curtir uns 30 minutinhos, fazermos o pedido do almoço (não incluído na diária, mas a pousada oferece restaurante com pratos muito bem servidos!), almoçarmos e irmos para os Lençóis Maranhenses.

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Fomos numa jardineira 4×4. Neste passeio conhecemos 3 japoneses dos quais 2 trabalham na Ernest Young em São Paulo na área fiscal (por que S E N H O R não consigo lembrar o nome de ninguém????), 2 gêmeas de Salvador e o marido de uma delas (nos encontramos em vários passeios e no aeroporto na volta e agora não lembro o nome delas também!!!), e um casal de Minas Gerais.

Atravessamos o Centro de Barreirinhas  até chegarmos no Rio Preguiça, onde pegamos uma balsa. Esta balsa tem capacidade para 4 carros e tinha muitooos na nossa frente!!

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A travessia em si durou menos de 5 minutos!

Após a travessia tivemos um bom tempo de pula pula dentro do carro já no parque dos Lençóis. Nosso guia foi pela caminho onde os guias geralmente não vão para não pegarmos “engarrafamento”. Em um dado momento o carro atolou na areia e quase houve um certo desespero, já que não passava ninguém por aquela rota, mas no final deu tudo certo. Quem senta nas laterais do carro pode levar umas “galhadas” o tempo todo.

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A primeira duna é o limite onde os carros trafegam e as pernas tem que começar a trabalhar.

Limite onde os carros ficam ao fundo
Limite onde os carros ficam ao fundo
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Primeira Lagoa super seca

Fizemos a rota da Lagoa Azul, mas há uma outra rota chamada Lagoa Verde.

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Andamos mais de 1 hora subindo e descendo duna (haja perna!!!) até chegarmos a uma lagoa com água!!

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Procurando uma lagoa com água

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Andamos mais de 1hora!

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Lagoa Cheia!
Lagoa Cheia!

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Ao retornarmos vimos um lindo pôr do sol em pleno Lençóis!

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Deu um certo medo porque já estava anoitecendo e ainda não havíamos chegado nos carros, mas no final tudo certo! Quando vimos o carro, parecia que tínhamos visto um lago no oásis! Tudo que queríamos era sentar e descansar as pernas! Foi muito cansativo, porém valeu muito a pena! O parque estava extremamente limpo, apesar de não ter fiscalização. Aconselho a levarem muita água, protetor solar e repelente porque é muita caminhada, sol na cabeça e no final muito mosquito.

Quando chegamos na fila da balsa, tinha mais de 30 carros na nossa frente! Perto da travessia há uma barraca que vende tapioca de queijo e leite condensado, café, refrigerante e cerveja. Chegamos no hotel eram mais de 21h, mortas com farofa, e muita areia! Mas no dia seguinte tínhamos muito mais!!

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Peru – Lago Titicaca – Isla Taquile – Décimo Primeiro Dia – 01/08/2015


Depois do susto do dia anterior, Stephanie passou bem a noite. Tínhamos um passeio marcado para as 07:30 da manhã para isla Uros e Taquile, mas achei melhor não acordar a Stephanie, por tudo que tinha acontecido na noite anterior. Quando deu o horário do passeio, o guia nos interfonou no quarto e a Stephanie ficou louca porque disse que não íamos mais: resumo da história: tive que arrumar as malas, nos arrumar e agilizar o check out e café da manhã em 10 minutos. Nem sei como consegui, mas logo estávamos no transporte para pegarmos a embarcação que passaria por Uros com destino final Taquile.

Água transparente do Lago Titicaca
Água transparente do Lago Titicaca

Antes de conhecermos a ilha, fizemos um passeio num barco menor,  onde uma criança cantou para a gente. O que me impressionou foi que ela cantou Michel Teló (nem sabia que havia 2 brasileiras no barco!). A energia elétrica não chegou a ilha, mas o Michel Teló sim. Isso não é  i m p r e s s i o n a n t e???

Ela cantou e depois pediu contribuição das pessoas. Não era uma cantora, nem tinha uma voz que nos admirava. O que me admirou realmente foram as músicas que ela cantou.

O barqueiro nos ofereceu totora para comer (lembram que as casas, o chão da ilha, os artesanatos, enfim… tudo é feito de totora). Eles comem como se fosse banana. Experimentei mas não gostei!

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Chegamos a Uros e tivemos novamente uma explicação sobre a ilha (visitamos a isla Purimita, que abriga 10 famílias). Esta não tinha um presidente como a ilha que havíamos visitado no dia anterior.Nos mostraram como uma ilha é construída com a totora, assim como suas casas e sua alimentação. Houve até demonstração de como os gatos adoram totora!

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gato comendo Totora!

Eles cantaram para nos recepcionar uma música que dizia como estavam felizes com a nossa presença. Após todas as apresentações, haviam representantes que no escolhiam para mostrar suas casas e conversarmos um pouco.

Quem me recepcionou foi a Mari, uma adolescente de 15 anos. Ela já não estuda mais, ajuda sua família na produção de artesanatos para turistas. A realidade deste povo eh tao diferente da nossa… Aos nossos olhos uma vida muito dura… É uma vida simples, onde não ha roubo, inveja, diferenças sociais entre eles…

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Eu e Mari
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A mãe da Mari

Após conhecermos a casa, que era super simples, só cabia a cama e tinha algumas coisas penduradas na parede, fomos conhecer o artesanato de cada família.

Diferente da ilha anterior que era uma cooperativa, e os artesanatos eram bem padronizados, em Purimita, percebi diferenças entre um “stand” e outro, o que me deu certa pena. Eu queria comprar artesanato da Mari, mas achei eles feios além de caros. Mas via que outras famílias tinham materiais mais legais (ainda assim bem caros!).

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Logo após as compras, voltamos para o barco rumo a Isla Taquile!

Ficamos mais de 2 horas no barco até avistarmos a ilha. O lago já fica 0 3800 m de altitude, a ilha chega a 4000m! Imagine como foi subir até a vila! O guia havia dito que em 15 minutos chegaríamos, mas eu e Stephanie demoramos mais de meia hora, muita água, muito descanso!

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Entrada para Taquile

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Caminho até a vila

Tivemos a sorte de irmos na semana da festa de São Tiago (25 de Julho a 5 de Agosto), com danças típicas na plaza.

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As roupas das pessoas da ilha falam sobre seu estado civil. Por exemplo, uma mulher com saia colorida que dizer que ela é solteira.

Vimos as danças e fomos almoçar na casa de uma família. As opções de comida que tinham era peixe ou omelete, sendo que o omelete não tinha queijo.

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Voltamos para o barco pelo outro lado da ilha. Descer sempre foi mais fácil, mas ainda assim tive dificuldade porque na descida tinha muitas escadas e devido a altitude me sentia zonza, o que fez com que novamente eu tivesse que parar várias vezes para me estabilizar.

Dicas para o passeio:

  1. Por mais que a previsão mostre uma temperatura de  3 C, você pode acreditar que estará muito quente (não em Puno, mas nas ilhas…)
  2. Segurar casaco é difícil, segurar o corpo a 4.000m de altitude é ruim! Cansa muito! Os guias recomendam que você deixe os casacos no barco.
  3. Use muito protetor solar!
  4. Se você for chato para comer, leve uma fruta ou algo assim, porque não encontrará opções de refeições

Voltamos na ilha, fomos para o hotel pegar as malas. Nosso voo de volta estava previsto para as 21h em Juliaca. Infelizmente o voo atrasou quase 3 horas. A LAN comprou lanche para todo mundo no aeroporto, mas foi uma noite bem cansativa. Chegamos no hotel em Lima mais de 3 horas da manhã. Neste dia, tentei novamente fazer o voo de parapente, mas o céu estava novamente fechado para voo devido apresentação da esquadrilha da fumaça. Eu e Stephanie vimos a apresentação, almoçamos no restaurante La Trattoria di Mambrino no Larcomar. Nosso voo era a noite e passamos a tarde dando comida para os gatinhos da Plaza Kennedy, uma coisa inusitada e que a Stephanie adorou! E assim terminou nossa aventura no Peru ❤