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Peru – Puno – Lago Titicaca – Décimo Dia – 31/07/2015


Antes das 6h estávamos no aeroporto de Cusco rumo ao aeroporto de Juliaca. Nosso destino final era Puno, cidade a beira do lago Titicaca.

Diferente de nossa chegada ao aeroporto de Cusco, onde não havia táxi, não havia nada, no aeroporto de Juliaca fomos interceptadas por várias vans que faziam o transfer até Puno. Eu havia entrado em contato com o hotel que nos hospedaríamos em Puno (mais uma Casa Andina!) e nos cobraram USD 100 pelo transfer. Achei super caro e resolvi tentar a sorte no aeroporto e foi o melhor que fiz. O transfer saiu por PEN 10 por pessoa e nos deixaram na porta do hotel.

Antes de fazer essa viagem, um amigo do trabalho havia dito que uma amiga dele tinha ido a Puno e ela só falava que lá era uma grande favela. Tive a mesma péssima impressão. A cidade é super estranha e a primeira vista era pior ainda. Meu planejamento inicial era chegar na sexta feira de manhã e ficar até sábado a noite e se possível passar a noite na isla Uros. O período que passei lá foi exatamente este, que achei perfeito, mais tempo seria realmente demais.

Se Cusco era alto, imagina Puno. Esta cidade fica a 3.827 m acima do nível do mar. Como saímos do aeroporto de transfer, acabamos dando involuntariamente uma voltinha na cidade, e o que eu via era muita pobreza, um lugar super feio, e um enjoo/ dor de cabeça horroroso. O motorista da van perguntou se eu já tinha passeio comprado e me ofereceu um passeio no dia seguinte para Isla Uros e Taquiles por PEN 90 eu e Stephanie.

Nos acomodamos no hotel, tomei um bom banho e fui deitar um pouco pois não estava nada bem. Nisso já não pensava mais em passar a noite na isla de Uros. Por volta de 13 horas pedi uma indicação de algum lugar para almoçar e foi quando andarolamos pelo centro da cidade. Almoçamos no La Casona, que é um bom restaurante e comemos massa. Lá tinha Cuy bem mais barato que em  Cusco.

Depois do almoço pegamos um tuk tuk (lembra do triciclo que tinha em Ica?!) até o porto de Puno. Em frente ao porto há um feirinha de souvenier e várias agências que vendem passagem de barco até as ilhas. Por PEN 10 pegamos um barco para uma das ilhas de Uros, para conhecer as famosas ilhas flutuantes.

É bem impressionante como tudo é feito de totora! Conhecemos o presidente de algumas ilhas, que explicou o funcionamento das ilhas comandadas por ele. O artesanato por exemplo (todo em totora) funcionava como cooperativa e não importava qual stand comprássemos, a renda era revertida para todos os moradores daquele grupo de ilhas.

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Barco turístico feito de totora

Um outro ponto impressionante é como o a água do lago é límpida! Se pensarmos em toda miséria que há ao redor, como não contamina a essência do lago!

Nossa primeira visão do lago Titicaca
Nossa primeira visão do lago Titicaca

Com essa ida rápida e não programada deu para termos nossa primeira impressão das ilhas e conhecermos o principal ponto turístico desta cidade tão maltratada a primeira vista.

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Muita totora atrás da gente!
Lago Titicaca!
Lago Titicaca!
Aprendendo um pouco sobre as Islas Uros ou Ilhas Flutuantes!
Aprendendo um pouco sobre as Islas Uros ou Ilhas Flutuantes!
Artesanato nas Ilhas Flutuantes! Tudo de totora!
Artesanato nas Ilhas Flutuantes!
Tudo de totora!
A ilha!
A ilha!
Lago a vista!
Lago a vista!

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Cabana de Totora por dentro
Cabana de Totora por dentro

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Símbolo Inca construído em Machu Picchu e reproduzido com totora
Símbolo Inca construído em Machu Picchu e reproduzido com totora

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Voltamos para o hotel e eu voltei a me senti bem mal. Deitei e cochilei um longo período. Por volta de 20h ainda esta me sentindo mal, mas falei para Stephanie que tínhamos que ir a algum lugar comer alguma coisa. De repente quem começou a passar muito mal foi ela. Começou a chorar de dor na barriga, que não estava aguentando. Fiquei super preocupada, parei de passar mal em 2 segundos, liguei para a recepção para pedir um médico e liguei para o seguro que havíamos feito (sempre faço seguro pela GTA). A menina do seguro falou que ia localizar um médico mas avisei que já tinha pedido ao hotel, pois não estávamos numa cidade grande e eu estava muito preocupada. Ela me deu toda orientação para pegar o reembolso dos custos, mas acabei nem fazendo. A consulta custou PEN150. E logo após o médico chegar, graças a Deus a dor da Stephanie já havia passado. Pensei logo em apendicite, mas o médico me explicou que as crises de apendicite são graduais e não agudas de uma hora para outra como foi o caso. Além da direção da dor que não era a mesma. Ele ficou a disposição se ela sentisse algo novamente. Foi um grande susto, rápido ( tudo não demorou meia hora) e intenso!

Pedi um lanchinho no quarto e passei a noite na expectativa que o susto havia realmente passado ou se algo mais iria voltar a acontecer…

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Peru – Paracas – Quarto Dia 25/07/2015


Nosso quarto dia como de hábito começou bem cedo, às 6h da manhã. Malas prontas e check out efetuado deixando as malas no bagageiro do hotel. O café da manhã no hotel Mossone (hotel que nos hospedamos em Huacachina) ficou bem a desejar. Sabe quando você não tem o que comentar? Foi como tomar café da manhã em casa – não foi pior… quem me conhece sabe que um copo de leite com nescau me deixa feliz. Não tinha leite com nescau. Não tinha suco. Só tinha pão de forma, manteiga, café. Voltando ao tema leite com nescau, quem tem criança sabe que isso é uma coisa relativamente importante de saber se há ou não. Eu encontrei achocolatado em caixinha apenas em um mercado de Cusco (nas outras cidades não achei!). Sempre encontrava de morango, de banana, mas o chocolatinho foi bem difícil!

Às 7 horas estávamos prontas esperando a van que nos levaria a Paracas e Islas Ballestas. No dia anterior passamos um calor danado em Ica. Para este passeio sabia que estaria um pouco mais frio, mas vou te falar… de manhã estava muitoo frrrrrrio!! A sorte que preparei uma mochila tipo “cebola”. Stephanie estava de vestido, mas eu havia colocado uma calça legging, uma blusa extra e um casaco na mochila. Antes da van chegar, Stephanie já havia incorporado as roupas que levamos. Até a canga virou cachecol!

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A van chegou um pouco depois do que eu esperava e às 07:30 estávamos acomodadas, buscando as últimas pessoas que iriam conosco a este passeio. A viagem de Ica a Paracas leva 1h e às 9h estávamos no porto de Paracas para pegarmos a embarcação que nos levaria até as Islas Ballestas.

Chegando lá tinha realmente muita gente e muitos barcos também. Próximo ao estacionamento há uma lanchonete sem opções rápidas de comida (basicamente só sanduíche quente), e não tínhamos muito tempo para esperar. Em menos de 5 minutos já estávamos no barco. O barco era relativamente grande, cabia mais ou menos umas 40 pessoas. Todos estávamos com colete salva vidas e havia um guia bilíngue (inglês/espanhol) falando sobre o passeio.

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Não passou 2 minutos e todos avistaram um golfinho (todos menos eu!!!!). Pararam o barco e nada de eu ver o bendito golfinho. Quando eu olhava para um lado ele aparecia do outro e foi assim até eu desistir dele.

O primeiro ponto que vimos foi “El Candelabro”. O candelabro é um geoglifo famoso, assim como as linhas de Nasca e calcula-se que exista há 2.500 anos. Explicando claramente ele é um desenho de um candelabro feito na areia que não se desfaz e por isso é um mistério. Num local que há tanto vento, como não se desfaz? Uma explicação razoavelmente sensata que o guia nos deu é porque a direção do vento não vai de encontro a ele. Mas mesmo assim, são 2.500 anos sem se apagar , realmente é um mistério.

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Stephanie e El Candelabro

Vendo “El Candelabro” eu decidi que não iria a Nasca. Achei interessante, intrigante o fenômeno. Mas não achei que valeria USD 300. Acho que o sonho não tem preço. Mas não era meu sonho conhecer. Não estava muito segura em embarcar naqueles aviões (talvez por eu trabalhar em uma empresa de táxi aéreo). Naquele momento, olhei para o candelabro e pensei: não vou a Nasca.

Poucos minutos depois chegamos finalmente as Islas Ballestas. O lugar é lindo. Você estar no habitat natural dos leões marinhos (ou lobos marinhos???) é uma coisa incrível! E a quantidade de aves?  São milhares de aves.  Nestas ilhas são produzidos adubos naturais das fezes das aves – e por um bom tempo este foi o principal produto produzido na no Peru. Acho que vocês poderão ter ideia da quantidade de aves e adubo produzido. Este adubo se chama guano.

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As formações rochosas e os animais são vistas belíssimas, a cada segundo você fica maravilhado. Não sei se por sorte ou azar encontramos 1 pinguim. Só um pinguinzinho.

Uma dica para este passeio é sentar-se a direita. A ilha encontra-se deste lado, por isso a melhor vista (o golfinho que eu não vi estava a esquerda).

Ao fim do passeio desembarcamos no porto, nos encontramos com o rapaz da agência de passeios e ele anunciou que teríamos 30 minutos para andar naquela região.

  Restaurantes Porto de Paracas

Ao redor do porto há muitas barraquinhas de artesanato, mas o que eu mais recomendo é a trufa de chocolate recheada com pecana. Pecana é um tipo de nozes e em relação a este doce posso dizer que vale muito a pena! As moças que vendem chocolate oferecem uma amostra grátis para experimentar a trufa de pecana. Elas vendem caixas com 5 trufas de pecana ou trufas sortidas (passas/figo/pecana/…). Uma outra coisa que vale a pena são pulseirinhas artesanais. Eu comprei uma pulseirinha pra Stephanie no Mercado Inka por PEN 10 que lá era vendida por PEN 2. Olha a diferença!

Saindo do Porto fomos em direção a Reserva Nacional de Paracas. Não sabíamos se poderíamos entrar pois as condições meteorológicas fecham o parque. O grande problema do parque é a velocidade do vento e a partir de um certo limite a reserva é fechada, mas tivemos sorte e entramos. Já eram por volta de 11:30 e já estávamos com calor novamente (Stephanie se desfez de suas camadas de roupa/cebola e já estava só de vestido).

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Museu Reserva Nacional de Paracas
Reserva Nacional de Paracas -ao fundo habitat de flamingos

A reserva por sua vez não teve tanta sorte e no último grande terremoto (2007) foi parcialmente devastada. O museu que lá funcionava está em reconstrução e a formação rochosa chamada de Catedral foi totalmente destruída. Apesar disso a reserva tem paisagens belíssimas e é o habitat natural de flamingos.

Ao fundo habitat dos Flamingos

Na reserva há várias praias (alguns turistas se banham) e restaurantes aonde você come peixe fresquinho.

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Ganhamos de brinde do restaurante um pisco e um leche de tigre para Stephanie. O leche de tigre é uma bebida feita de ingredientes para temperar o peixe e confesso que Stephanie só cheirou – risos (eu também não tive coragem). Para quem quiser saber a receita desta iguaria (por que não?) pesquisei na internet e achei no site abaixo:

http://www.culturaperuana.com.br/leche-de-tigre/

Stephanie tomando leite de tigre e comendo milho de pipoca frito regado a Inka Cola

Stephanie tomando(cheirando) leite de tigre e comendo milho de pipoca frito regado a Inka Cola

E são com as imagens abaixo que nos despedimos da Reserva Nacional de Paracas rumo a Ica novamente.

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Voltando um pouquinho no tempo, na noite anterior resolvi um pequeno probleminha básico: fazer reserva de hotel para este dia que estava chegando ao fim. Bem, como eu disse no post de Huacachina, eu só consegui reserva próximo a lagoa para uma noite e não sabia exatamente o que ia fazer… se tentava reservar algo em Paracas, se iria para Nasca ou ficava em Ica… Entrei rapidamente no app Hoteis.com e reservei o Gran Hotel Ica para 1 noite.

Eu não sei o que falar sobre este hotel… se eu gostei? A resposta é não. Ele apresentou alguns pontos bem críticos. O prédio onde ele se encontra possui outras empresas, mas isso nem é de fato um problema visto que para ir aos andares do hotel, você precisa passar o cartão magnético no elevador.  Porém para você chegar a esse elevador você precisa subir uns degraus… muitos para quem está com uma mala… uma eternidade para quem está com 3 malas, 1 mochila e 1 criança (eram por volta de 15 degraus). O segundo ponto que pecou foi que a água não esquentava o suficiente para o banho que eu estava sonhando. E o terceiro ponto foi o café da manhã que não estava disponível às 7h. Porém tenho que ressaltar que ele fica numa via principal, a duas quadras do shopping Plaza del Sol, que foi onde eu e Stephanie fomos comer a noite. Antes de ir ao shopping, fomos à agência e compramos passagem para voltar a Lima. Não queria ir muito cedo para poder descansar, mas como o ônibus de 10h só tinha lugar no segundo andar, compramos passagens para 7:30h. O valor da passagem foi mais barato que a ida (PEN 60), mas no dia seguinte descobri que o conforto não era o mesmo.

O destaque da noite foi o moto táxi triciclo de Ica que eu e Stephanie chamamos de Tuk Tuk. Manu não sabe de onde tiramos isso! rs – afinal o nome é triciclo – eu acho que uma vez eu vi um veículo semelhante na Índia e o nome era tuk tuk.

Tuk tuk ou moto triciclo???
Tuk tuk ou moto triciclo???

E mais um dia terminou nessa nossa missão de desbravar o Peru ❤

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Peru – Huacachina – Terceiro Dia 24/07/2015


Huacachina… sinceramente não sei exatamente como tomei conhecimento deste lugar, mas posso afirmar que foi bem recente!

Quando vi a foto desse Oasis no meio do deserto pensei: Quero muito conhecer lugar! E eis que consegui ou melhor conseguimos! Eu e Stephanie carimbamos em nossa memória esta paisagem inesquecível… H U A C A C H I N A!!

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Ir a Huacachina não foi uma tarefa muito fácil. Isso devido a questão de termos ido na semana do feriado pátrio.

Nossa primeira dificuldade começou no Rio de Janeiro, pois queríamos passar 2 noites, e não consegui disponibilidade de hotel (reservei com 1 mês de antecedência). Huacachina fica na cidade de Ica, costa Sul do Peru e é como se fosse um bairro desta cidade. Agora eu poderia dizer a vocês que ficar em Ica (fora de Huacachina não é ruim e é uma solução barata). Isso porque do centro de Ica a Huacachina são no máximo 10 minutos de carro. É realmente muito perto.

A minha idéia inicial era a seguinte: ir para Huacachina, passear por lá de dia, dormir uma noite e nos próximos 2 dias ir a Paracas e Nasca. Paracas fica 1 hora de Ica (direção Lima) e Nasca 2 horas (direção Arequipa). É uma cidade central para os 3 passeios. O que aconteceu não foi muito diferente disso.

Como eu comentei nāo há muitos hotéis em Huacachina. Não encontrei disponibilidade de hotel pelo site http://www.hoteis.com  e por isso recorri ao http://www.booking.com. A maioria das opções oferecidas eram de hostels, o que não era o que buscávamos. Por fim conseguimos 1 noite no Hotel Mossone (através do booking). O quarto deste hotel é bem amplo, banheiro limpo com ducha quente. Este hotel se localiza em frente ao lago (a entrada é pela rua lateral), tem piscina, bar. O ponto a desejar na minha opinião é o café da manhã que é bem fraco.

Quando chegamos em Lima, dia 22/07, falei com o meu amigo Manu que no meu planejamento iria dia 24/07 a Ica. Ele ficou bem preocupado por causa da procura de passagens para o feriado pátrio. Resumindo, a segunda agência de viagem (rodoviária de uma empresa) que fomos, a Cruz del Sur ( http://www.cruzdelsur.com.pe/) tinha passagem para a data e horário que planejamos.

Sexta-feira às 6 horas da manhã fiz check out na Casa Andina, rumo a Ica. A passagem que comprei custou PEN 90, um valor que eu havia achado caro, mas soube que as passagens de ônibus não tem preço tabelado como no Brasil, elas são resultado de oferta e demanda como nas passagens aéreas. Quando entramos no ônibus, tivemos uma bela surpresa: me senti em avião primeira classe!

  • Cadeira larga de couro
  • Encosto para o pé
  • Televisão individual com boa programação
  • Cobertor e travesseiro
  • Serviço de bordo

Ah, uma dica: comprei passagem no primeiro piso que disseram ser mais confortável, e seguro e custava cerca de PEN10 a mais que o segundo piso.

cruz del sur

onibus new

Após 5h de viagem, chegamos a Ica (o ônibus era via Paracas e por isso demorou 1h a mais que um ônibus direto). Retiramos nossa bagagem e um taxista nos abordou para nos levar até o hotel. O preço do táxi da agência Cruz del Sur a Huacachina foi PEN10. No meio do percurso o taxista falou que tinha hotel, agência de turismo para fechar passeios e etc. Como tínhamos pouco tempo para procurarmos opções (chegamos meio dia), fui até a agência para ver os pacotes que eles tinham o oferecer.

Huacachina:  ofereceram um passeio de bugre no final da tarde, com instrutor de sandboarding, aluguel de prancha nas dunas, com um sunset sensacional.

Paracas:  Islas Balletas que fica em Paracas. Havia 2 pacotes: o primeiro apenas metade do dia onde iríamos só nas Islas Ballestas e o segundo que após o passeio do primeiro pacote iríamos a Reserva Nacional de Paracas.

Nasca: transfer até o aeroporto de Nasca onde poderíamos escolher entre 3 modelos de aviões que tinham como diferencial a altitude atingida e a quantidade de passageiros no avião, ou seja poderia haver possibilidade de não sentar na janela.

O preço dos  passeios a Nasca variam de USD 80 a USD 150 por pessoa. Fiquei muito na dúvida se faria ou não este passeio. Minhas dúvidas eram a respeito de segurança  e se este passeio valeria o custo. Na apresentação me foi colocado que se você não tiver uma máquina fotográfica super potente e sorte de ficar na janela, para o passeio valer a pena seria comprar o pacote de USD 150, onde todas as poltronas são na janela e o voo é mais baixo. Resolvi pensar mais a respeito deste passeio, pois como o dólar estava 3,50, este passeio sairia por mais de BRL 1.000 para nós duas.

Finalmente fechamos os passeios de Huacachina e Paracas full day e fomos para o hotel Mossone. A diária do hotel se iniciava às 14h. Deixamos a mala no hotel e fomos ver o que poderíamos fazer até o horário de entrarmos no quarto.

Em Lima a temperatura estava próximo a 15C e em Huacachina estimo q estivesse uns 30C. Imagina o calor que estávamos sentindo! Stephanie logo de cara quis andar de pedalinho no lago. No sol. Sem comentários. Fomos, mas passamos um calor!!! O pedalinho custa PEN 20 por um período de 30 minutos.

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Andando de pedalinho lembrei que não tinha levado short pra Stephanie, a única roupa de calor que levei foi um vestido que não seria muito apropriado para o sandboarding. Assim que saímos do lago, fui procurar um short nas lojinhas ao redor do lago. Na última lojinha encontrei um shortinho de malha que seria perfeito para o que queríamos.

Fomos almoçar, ao redor do lago tem uns 6 restaurantes (3 de cada lado), e escolhi no chute. O preço de cada prato é cerca de PEN 25 e logo após o almoço estávamos aptas a trocar de roupa no hotel.

Stephanie estava doida para dar um mergulho na piscina, e após um banho conseguimos 40 minutos para ela matar a vontade antes do passeio de bugre com aula de sandboarding.

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Eu já havia andado de bugre em Canoa Quebrada, próximo a Fortaleza. O que eu posso dizer que em Huacachina é totalmente diferente. É emoção 99% do tempo. As dunas são enormes, as manobras bem radicais. Eu lembro que quando andei de bugre na viagem a Fortaleza, Stephanie tinha 5 ou 6 anos e até tinha cinto de segurança, mas lembro que fiquei com medo de não segurá-la direito e acontecer alguma coisa. Em Huacachina o que temos não é um cinto de segurança, é mais que isso, ficamos imobilizadas do peito a cintura – porque os movimentos foram realmente radicais – achava que íamos capotar a cada minuto.

bugre ii

O bugre que pegamos era muito bonito, fiquei apaixonada, era muito bonito.

Parada para o sandboarding
Parada para o sandboarding

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As pessoas pareciam formiguinhas lá embaixo - fiquei com medo de virar cambalhota!
As pessoas pareciam formiguinhas lá embaixo – fiquei com medo de virar cambalhota!
Deserto de Ica

Desci as 4 primeiras dunas. A Stephanie ficou com medo na primeira, mas depois foi também. A última descida era uma duna dupla, eu fiquei com medo e não fui. Stephanie ficou com muita vontade de ir mas o instrutor não deixou, pois achava ela pequena. Levando-se em consideração que estamos quase do mesmo tamanho, eu também era pequena para ir :p!

Já eram quase 18h e o pôr do sol estava se aproximando. O instrutor nos levou para uma posição especial no meio do deserto e o que pudemos ver foi o pôr do sol mais que espetacular!

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Voltamos para o Oásis ansiosas para os passeios do próximo dia!

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