Publicado em Brasil Maranhão

Maranhão – Feriado de 12 de Outubro – Parte I


Em dezembro de 2014, eu estava olhando como geralmente faço preço de passagens e olha com o que me deparei: passagem de ida e volta para São Luis por BRL 250.

A única coisa que pensei foi: compro para qual data. Eu ia comprar para março, mas como vi que era época de muita chuva, comprei para outubro porque alguns sites diziam que a temporada acabava em outubro.

Dicas!!!

  1. não vá em outubro! As lagoas já estão quase secas, apesar de ter curtido imensamente a viagem, se tivéssemos ido em junho ou julho teria sido muito melhor!
  2. 3 dias é muito pouco! apesar de ter feito praticamente tudo o que eu queria, foi muito desgastante, pois a viagem é muito longa!
  3. desde o dia que comprei a passagem até a viagem, meu voo de volta foi modificado 3x e no final a última alteração eu não fui avisada, então muita atenção quanto a isso!

Como eu disse, minha viagem sofreu algumas alterações e a última foi 3 dias antes de ir, pois ia com amigos, e por um problema de família não puderam ir. Íamos alugar um carro até Barreirinhas, que é definitivamente a melhor forma de chegar a cidade mais próxima de uma das entradas aos Lençóis Maranhenses.  Acabei modificando a ordem de alguns passeios e no final achei que fiz burrada, mas quero colocar aqui para que vocês possam tomar a melhor decisão de vocês.

Meu voo para São Luis foi voo direto operado pela TAM que saiu as 23:15 do Galeão e chegou a São Luis as 2:15 da manhã, apesar da previsão ser 2:45. Eu contactei a agência de turismo http://pontoapontotur.com.br/, que é ótima (porém alguns passeios foram oferecidos no hotel que eu fiquei por um preço mais barato, mas nada absurdamente diferente). Na minha previsão inicial, eu chegaria no aeroporto, iria direto para um hotel em São Luis, e faria o passeio a Raposa (Fronhas Maranhenses) e São José do Ribamar no sábado e após esses passeios eu iria para Barreirinhas. Porém havia o problema que eu não iria mais a Barreirinhas de carro. Comecei com isso ver como poderia chegar a Barreirinhas. Os transfers que fazem o transporte desde o aeroporto ou hotel até Barreirinhas saem da cidade as 5 h ou 8 h da manhã. Procurei uma outra maneira de chegar no horário que eu queria, mas estavam cobrando BRL 600 (mais do que eu paguei para 2 passagens ida e volta do Rio!). E, apesar de eu ter uma reserva de hotel de sexta para sábado, acabei não indo para o hotel e do aeroporto fui para Barreirinhas. Foi tão cansativo, que acho que eu deveria ter ido para o hotel, ter feito o passeio em Raposa no sábado e no domingo de manhã deveria ter ido para Barreirinhas. Enfim…

Meu transfer estava previsto para me pegar as 5:30 no aeroporto (fechei com a Ponto a Ponto por BRL 80 por pessoa), mas tinha a esperança de conseguir alguém fazendo o transporte mais cedo, pois queria fazer o passeio de Bóia Cross no Rio Formiga que era as 8 h da manhã. Às 4 h apareceu um rapaz oferecendo o transporte cobrando BRL 60. Nem pensei muito, liguei para o telefone de emergência da agência para avisar que consegui um transporte mais cedo. Porém foi super cilada, fiquei até com medo. Pegamos a van, ele parou uns 500m depois do aeroporto falando que íamos trocar de carro. Conosco havia um casal de suecos que conheci que não tinha transporte nem hotel pra ficar em Barreirinhas. Quando percebi que não íamos sair dali tão cedo, liguei para agência, falei que gostaria de ir com eles, pois minha tentativa de chegar mais cedo tinha fracassado. Consegui vaga no transporte para os suecos e voltamos para o aeroporto. Lá busquei hotel para eles e às 5:30h estávamos embarcando rumo a Barreirinhas. Eu achava que às 9h estaria chegando na cidade, mas cheguei eram 11h da manhã, ou seja, 12h para conseguirmos chegar ao destino final. Por isso acho que um feriado prolongado ainda é pouco para o tempo de viagem!

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Parada as 7h para café da manhã

Nos hospedamos na Pousada Boa Vista http://www.pousadaboavista.com.br/, que não fica no centro de Barreirinhas. Como ficamos pouco tempo, não ficar no centro não foi um problema, pois só saímos para passeios e nos buscavam no hotel.

Encontrei esta pousada no aplicativo do http://www.decolar.com.br

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Pousada Boa Vista

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Chegamos na pousada, tomamos banho e Stephanie foi direto para a piscina. Deu tempo dela curtir uns 30 minutinhos, fazermos o pedido do almoço (não incluído na diária, mas a pousada oferece restaurante com pratos muito bem servidos!), almoçarmos e irmos para os Lençóis Maranhenses.

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Fomos numa jardineira 4×4. Neste passeio conhecemos 3 japoneses dos quais 2 trabalham na Ernest Young em São Paulo na área fiscal (por que S E N H O R não consigo lembrar o nome de ninguém????), 2 gêmeas de Salvador e o marido de uma delas (nos encontramos em vários passeios e no aeroporto na volta e agora não lembro o nome delas também!!!), e um casal de Minas Gerais.

Atravessamos o Centro de Barreirinhas  até chegarmos no Rio Preguiça, onde pegamos uma balsa. Esta balsa tem capacidade para 4 carros e tinha muitooos na nossa frente!!

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A travessia em si durou menos de 5 minutos!

Após a travessia tivemos um bom tempo de pula pula dentro do carro já no parque dos Lençóis. Nosso guia foi pela caminho onde os guias geralmente não vão para não pegarmos “engarrafamento”. Em um dado momento o carro atolou na areia e quase houve um certo desespero, já que não passava ninguém por aquela rota, mas no final deu tudo certo. Quem senta nas laterais do carro pode levar umas “galhadas” o tempo todo.

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A primeira duna é o limite onde os carros trafegam e as pernas tem que começar a trabalhar.

Limite onde os carros ficam ao fundo
Limite onde os carros ficam ao fundo
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Primeira Lagoa super seca

Fizemos a rota da Lagoa Azul, mas há uma outra rota chamada Lagoa Verde.

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Andamos mais de 1 hora subindo e descendo duna (haja perna!!!) até chegarmos a uma lagoa com água!!

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Procurando uma lagoa com água

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Andamos mais de 1hora!

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Lagoa Cheia!
Lagoa Cheia!

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Ao retornarmos vimos um lindo pôr do sol em pleno Lençóis!

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Deu um certo medo porque já estava anoitecendo e ainda não havíamos chegado nos carros, mas no final tudo certo! Quando vimos o carro, parecia que tínhamos visto um lago no oásis! Tudo que queríamos era sentar e descansar as pernas! Foi muito cansativo, porém valeu muito a pena! O parque estava extremamente limpo, apesar de não ter fiscalização. Aconselho a levarem muita água, protetor solar e repelente porque é muita caminhada, sol na cabeça e no final muito mosquito.

Quando chegamos na fila da balsa, tinha mais de 30 carros na nossa frente! Perto da travessia há uma barraca que vende tapioca de queijo e leite condensado, café, refrigerante e cerveja. Chegamos no hotel eram mais de 21h, mortas com farofa, e muita areia! Mas no dia seguinte tínhamos muito mais!!

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Peru – Huacachina – Terceiro Dia 24/07/2015


Huacachina… sinceramente não sei exatamente como tomei conhecimento deste lugar, mas posso afirmar que foi bem recente!

Quando vi a foto desse Oasis no meio do deserto pensei: Quero muito conhecer lugar! E eis que consegui ou melhor conseguimos! Eu e Stephanie carimbamos em nossa memória esta paisagem inesquecível… H U A C A C H I N A!!

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Ir a Huacachina não foi uma tarefa muito fácil. Isso devido a questão de termos ido na semana do feriado pátrio.

Nossa primeira dificuldade começou no Rio de Janeiro, pois queríamos passar 2 noites, e não consegui disponibilidade de hotel (reservei com 1 mês de antecedência). Huacachina fica na cidade de Ica, costa Sul do Peru e é como se fosse um bairro desta cidade. Agora eu poderia dizer a vocês que ficar em Ica (fora de Huacachina não é ruim e é uma solução barata). Isso porque do centro de Ica a Huacachina são no máximo 10 minutos de carro. É realmente muito perto.

A minha idéia inicial era a seguinte: ir para Huacachina, passear por lá de dia, dormir uma noite e nos próximos 2 dias ir a Paracas e Nasca. Paracas fica 1 hora de Ica (direção Lima) e Nasca 2 horas (direção Arequipa). É uma cidade central para os 3 passeios. O que aconteceu não foi muito diferente disso.

Como eu comentei nāo há muitos hotéis em Huacachina. Não encontrei disponibilidade de hotel pelo site http://www.hoteis.com  e por isso recorri ao http://www.booking.com. A maioria das opções oferecidas eram de hostels, o que não era o que buscávamos. Por fim conseguimos 1 noite no Hotel Mossone (através do booking). O quarto deste hotel é bem amplo, banheiro limpo com ducha quente. Este hotel se localiza em frente ao lago (a entrada é pela rua lateral), tem piscina, bar. O ponto a desejar na minha opinião é o café da manhã que é bem fraco.

Quando chegamos em Lima, dia 22/07, falei com o meu amigo Manu que no meu planejamento iria dia 24/07 a Ica. Ele ficou bem preocupado por causa da procura de passagens para o feriado pátrio. Resumindo, a segunda agência de viagem (rodoviária de uma empresa) que fomos, a Cruz del Sur ( http://www.cruzdelsur.com.pe/) tinha passagem para a data e horário que planejamos.

Sexta-feira às 6 horas da manhã fiz check out na Casa Andina, rumo a Ica. A passagem que comprei custou PEN 90, um valor que eu havia achado caro, mas soube que as passagens de ônibus não tem preço tabelado como no Brasil, elas são resultado de oferta e demanda como nas passagens aéreas. Quando entramos no ônibus, tivemos uma bela surpresa: me senti em avião primeira classe!

  • Cadeira larga de couro
  • Encosto para o pé
  • Televisão individual com boa programação
  • Cobertor e travesseiro
  • Serviço de bordo

Ah, uma dica: comprei passagem no primeiro piso que disseram ser mais confortável, e seguro e custava cerca de PEN10 a mais que o segundo piso.

cruz del sur

onibus new

Após 5h de viagem, chegamos a Ica (o ônibus era via Paracas e por isso demorou 1h a mais que um ônibus direto). Retiramos nossa bagagem e um taxista nos abordou para nos levar até o hotel. O preço do táxi da agência Cruz del Sur a Huacachina foi PEN10. No meio do percurso o taxista falou que tinha hotel, agência de turismo para fechar passeios e etc. Como tínhamos pouco tempo para procurarmos opções (chegamos meio dia), fui até a agência para ver os pacotes que eles tinham o oferecer.

Huacachina:  ofereceram um passeio de bugre no final da tarde, com instrutor de sandboarding, aluguel de prancha nas dunas, com um sunset sensacional.

Paracas:  Islas Balletas que fica em Paracas. Havia 2 pacotes: o primeiro apenas metade do dia onde iríamos só nas Islas Ballestas e o segundo que após o passeio do primeiro pacote iríamos a Reserva Nacional de Paracas.

Nasca: transfer até o aeroporto de Nasca onde poderíamos escolher entre 3 modelos de aviões que tinham como diferencial a altitude atingida e a quantidade de passageiros no avião, ou seja poderia haver possibilidade de não sentar na janela.

O preço dos  passeios a Nasca variam de USD 80 a USD 150 por pessoa. Fiquei muito na dúvida se faria ou não este passeio. Minhas dúvidas eram a respeito de segurança  e se este passeio valeria o custo. Na apresentação me foi colocado que se você não tiver uma máquina fotográfica super potente e sorte de ficar na janela, para o passeio valer a pena seria comprar o pacote de USD 150, onde todas as poltronas são na janela e o voo é mais baixo. Resolvi pensar mais a respeito deste passeio, pois como o dólar estava 3,50, este passeio sairia por mais de BRL 1.000 para nós duas.

Finalmente fechamos os passeios de Huacachina e Paracas full day e fomos para o hotel Mossone. A diária do hotel se iniciava às 14h. Deixamos a mala no hotel e fomos ver o que poderíamos fazer até o horário de entrarmos no quarto.

Em Lima a temperatura estava próximo a 15C e em Huacachina estimo q estivesse uns 30C. Imagina o calor que estávamos sentindo! Stephanie logo de cara quis andar de pedalinho no lago. No sol. Sem comentários. Fomos, mas passamos um calor!!! O pedalinho custa PEN 20 por um período de 30 minutos.

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Andando de pedalinho lembrei que não tinha levado short pra Stephanie, a única roupa de calor que levei foi um vestido que não seria muito apropriado para o sandboarding. Assim que saímos do lago, fui procurar um short nas lojinhas ao redor do lago. Na última lojinha encontrei um shortinho de malha que seria perfeito para o que queríamos.

Fomos almoçar, ao redor do lago tem uns 6 restaurantes (3 de cada lado), e escolhi no chute. O preço de cada prato é cerca de PEN 25 e logo após o almoço estávamos aptas a trocar de roupa no hotel.

Stephanie estava doida para dar um mergulho na piscina, e após um banho conseguimos 40 minutos para ela matar a vontade antes do passeio de bugre com aula de sandboarding.

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Eu já havia andado de bugre em Canoa Quebrada, próximo a Fortaleza. O que eu posso dizer que em Huacachina é totalmente diferente. É emoção 99% do tempo. As dunas são enormes, as manobras bem radicais. Eu lembro que quando andei de bugre na viagem a Fortaleza, Stephanie tinha 5 ou 6 anos e até tinha cinto de segurança, mas lembro que fiquei com medo de não segurá-la direito e acontecer alguma coisa. Em Huacachina o que temos não é um cinto de segurança, é mais que isso, ficamos imobilizadas do peito a cintura – porque os movimentos foram realmente radicais – achava que íamos capotar a cada minuto.

bugre ii

O bugre que pegamos era muito bonito, fiquei apaixonada, era muito bonito.

Parada para o sandboarding
Parada para o sandboarding

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As pessoas pareciam formiguinhas lá embaixo - fiquei com medo de virar cambalhota!
As pessoas pareciam formiguinhas lá embaixo – fiquei com medo de virar cambalhota!
Deserto de Ica

Desci as 4 primeiras dunas. A Stephanie ficou com medo na primeira, mas depois foi também. A última descida era uma duna dupla, eu fiquei com medo e não fui. Stephanie ficou com muita vontade de ir mas o instrutor não deixou, pois achava ela pequena. Levando-se em consideração que estamos quase do mesmo tamanho, eu também era pequena para ir :p!

Já eram quase 18h e o pôr do sol estava se aproximando. O instrutor nos levou para uma posição especial no meio do deserto e o que pudemos ver foi o pôr do sol mais que espetacular!

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Voltamos para o Oásis ansiosas para os passeios do próximo dia!

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