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Peru – Lima – Sexto Dia 27/07/2015


Chegamos a metade de nossa aventura no Peru! Nosso sexto dia no país foi o primeiro que nos demos ao luxo de acordar mais tarde. Tomamos café da manhã por volta de 9h e só depois fomos para rua.

Mais uma vez fomos em direção ao shopping Larcomar, mas nosso objetivo era achar o Parque del Amor e o local onde se decola de parapente. Quando chegamos no mar, andamos para a direita onde fica o parque. A caminhada durou menos de 10 minutos e logo avistamos o monumento del amor.

Uma outra forma de se chegar ao parque é pela Plaza Kennedy. Se você andar na calçada do Mc Donalds em direção a praia, sairá em frente ao Parque del Amor.

Parque del Amor
Parque del Amor

No parque del amor encontramos além da vista linda semelhante ao shopping Larcomar banquinhos de azulejos super charmosos para descansarmos, um lindo jardim e uma fonte dos desejos.

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Vista do Parque del Amor
Vista do Parque del Amor
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Jardins do Parque del Amor

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Fonte dos Desejos – Parque del Amor

Ao lado do parque fica um quiosque com as informações de voo de parapente. Como disse anteriormente, fui duas vezes tentar voar de parapente, mas nos dois dias o céu estava fechado para voos.

O voo tem duração de 10 a 15 minutos e o pacote com a filmagem e fotos é PEN 240.

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Com a frustração de não ter conseguido voar, mas ainda com a esperança de conseguir no domingo 02/08 (que o rapaz me garantiu que eu não teria problemas em voar na parte da tarde daquele domingo), pegamos um táxi rumo a Barranco. De Miraflores a Barranco demora menos de 10 minutos de táxi e o mesmo nos cobrou PEN 10 pela corrida.

Barranco é um bairro de Lima considerado boêmio. Há várias opções de bares e boates, mas como vocês sabem, fui com criança e este não era o meu foco, mas fica a dica. Além disso, este bairro vem se tornando um centro cultural de Lima, com galerias de arte como a Luzia de La Ponte, e lojas de design reconhecidas internacionalmente, como a Dédalo. Pedi ao motorista de táxi me deixar próximo a Puente de los Suspiros, uma construção de madeira, datada de 1876 que é famosa por ter sido o ponto escolhido para pedidos de namoro e casamento, além de fonte de inspiração de compositores e escritores.

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Seguindo o caminho da igreja que está ao fundo da foto, chegamos em um mirante.

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Stephanie resolveu fazer trancitas em Barranco.

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Poço dos Desejos

Para chegarmos até a pista do mar, descemos uma ruela estreita na lateral do mirante com vários restaurantes ao redor.

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Antes de chegamos a praia, atravessamos uma passarela que nos levaria finalmente próximo ao mar (estávamos sempre na parte superior das falésias!).

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Descemos até a praia, onde ao invés de uma faixa de areia, encontramos uma faixa de pedras.

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Pensei em almoçar em um dos restaurantes de Barranco, mas já havia marcado com o Manu de almoçarmos juntos perto do hotel, pois tinha que pegar as malas e ir para o aeroporto rumo a Cusco. Voltamos a Miraflores e almoçamos no restaurante Don Belisario.

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http://www.donbelisario.com.pe/

A comida neste restaurante é deliciosa. Tenho alguns comentários:

1. vem muita muita muita comida.

2. las yuquitas a la huancaina são deliciosas (yuquita é aipim frito)

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3.los camotes de la abuelita são imperdíveis (batata doce palito frita)

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Depois do almoço maravilhoso, pegamos as malas no hotel e fomos para o aeroporto. Destino: Cusco!!

Este foi o último dia que vimos o Manu. Adorei ter reencontrado meu velho conhecido da faculdade e ter tido a oportunidade de conhecer um pouco de seu país e sua cultura! Espero não esperar mais 12 anos para reencontrá-lo ❤

Nosso voo para Cusco estava previsto para 17:40. Chegamos no aeroporto quase 17h, super atrasadas!  O aeroporto estava lotado e já fui logo procurando um agente de atendimento para furar a fila, pois senão perderíamos o voo. Fomos rapidamente atendidas graças ao nosso atraso, porém nosso voo assim como nós, não saiu na hora prevista.

Chegamos em Cusco após as 20h. O aeroporto já estava fechado. Uma observação que gostaria de fazer é que o aeroporto de Cusco é muito pequeno. Aconselho a quem for viajar para esta cidade fechar um transfer com o hotel. Não tinha ninguém no aeroporto, me senti um tanto perdida, pois minha mala foi uma das últimas a sair e todo mundo já tinha ido embora. Não tinha um táxi visível. Aproximei-me de um homem e perguntei por táxi e ele me ofereceu transporte até o hotel. Do aeroporto até o centro histórico são menos de 10 minutos e o motorista cobrou PEN 30. Para se ter uma ideia, quando fui embora de Cusco paguei PEN 10 até o aeroporto.

Vou deixar para começar a falar efetivamente de Cusco no sétimo dia, pois cheguei a cidade já de noite e cansada.

Beijos e nos vemos no post de Cusco ❤ !

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Peru – Lima – Quinto Dia 26/07/2015


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O quinto dia no planejamento inicial iríamos a Nasca, mas resolvi voltar a Lima. O ônibus de Ica para Lima não era tão top quanto o da ida. Tinhamos a poltrona de couro larga e o serviço de bordo. A televisão era 1 para o andar. O retorno foi mais rápido que a ida, pois não era via Paracas. Foram 4 horas de viagem. Chegamos em Lima um pouco antes de meio dia. Da agência de ônibus, fomos diretamente para o hotel (nos hospedamos novamente na Casa Andina). Deixamos as malas e fomos almoçar no shopping Larcomar.

Fomos ao restaurante Tanta que havíamos conhecido em nossa viagem ao Chile. Resolvi abrir o almoço com uma entradinha peruana, mas não gostei muito. Pedi uma “Causa Limeña” que é batata, frango com maionese, ovo cozido, tomate com salada. Vou ser sincera: me foquei nesses ingredientes. Apesar de eu não gostar de tomate, acho tolerável e por isso achei que eu gostaria do prato. O ingrediente que eu não havia focado e que havia no prato é o abacate. Os mexicanos que me perdoem mas não suporte nem o cheiro de abacate. Lembro-me da  infância com massagem capilar de abacate, aquela fruta agarrada no cabelo, aquele cheiro forte. Detesto. A entrada era boa, mas tive que fazer um aparthaid (o abacate que me perdoe!!).

Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada
Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada

Como prato principal eu comi raviole e a Stephanie sopa (quando a Stephanie viu o cardápio, foi um tal que não gosto de nada que foi difícil!). Mas quando ela viu meu raviole queria meu prato (e  eu tinha falado várias vezes para ela escolher uma massa).

Canja de Galinha
Canja de Galinha
Bañados en su propio juguito al vino tinto, cremita de mostaza y parmesano
Bañados en su propio juguito al vino tinto, cremita de mostaza y parmesano

Depois do almoço fomos para o hotel, tomamos um bom banho e rua!

A idéia inicial era irmos ao Museu Nacional de Arqueologia e de lá irmos ao Museu do Larco. Eram 15h, pegamos o táxi e por sorte perguntei quanto tempo levaríamos para chegar. O motorista falou que quase 1hora. Pedi desculpas, mas falei que não iríamos mais porque este museu aos domingos fecha as 16h, ou seja, não daria tempo. Dizem que ele é o museu mais bonito e completo de Lima. Infelizmente não conseguimos conhecer.

Postei aqui informações importantes do Museu Nacional de Arqueologia:

Características da visita
Duração da visita: duas horas
Informações em: Espanhol / Francês / Inglês / Italiano

Observações: Última quinta-feira de cada mês o ingresso é gratuito de 17h às 21h e no primeiro domingo de cada mês é gratuito para todos os estudantes

Horário
Terça a Sábado de 9 às 17h

Domingos e feriados de 9 às 16h.

http://mnaahp.cultura.pe/

Restava irmos ao Museu do Larco. No livro Lonely Planet Peru, eles davam a indicação de como chegar ao museu de transporte público, partindo da avenida Arequipa (MIraflores). Eu já sabia chegar a esta avenida e então não hesitei em me aventurar.

Chegando na avenida, avistei dois guardas e resolvi perguntar aonde passava o transporte. Fiquei super triste porque aquela linha não existia mais e para eu conseguir chegar ao museu, teria que pegar 2 ônibus. Agora pergunto a vocês: de quem eu lembrei escrevendo isso no post? Claro que de nosso querido prefeito Eduardo Paes, que estará extinguindo várias linha de ônibus, fazendo com que uma pessoa que more na zona norte do Rio de Janeiro tenha que pegar 2 ônibus para chegar a zona sul e dizendo que está melhorando a mobilidade urbana com esse ato (só se for a mobilidade de quem está de carro! – momento desabafo!!!!).

Acabei me rendendo e pegando um táxi. O Museu do Larco fica em Pueblo Libre e a corrida de táxi partindo de Miraflores custa PEN20. Neste museu encontramos a coleção particular de Rafael Larco, um jovem arqueólogo que em 1926 ajudou a fundar-lo com o intuito de preservar a cultura ancestral peruana. O museu também contempla dezenas de civilizações que viveram no território, como virus, chimus, nascas, incas e cupisniques, entre outras. São objetos de cerâmica, jóias, artefatos têxteis, armas, vestimentas e utensílios de uso cotidiano, organizados cronologicamente e de acordo com o material empregado. Gostei muito dele, achei bem completo, muito rico culturalmente.

Uma coisa que me chamou atenção em geral, mas principalmente no Museu do Larco é que não há informações em português. Somos países vizinhos! Será que eles supõem que qualquer brasileiro ou turista de língua portuguesa entende espanhol? No Larco tinha legenda até em japonês!

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É permitido tirar fotos sem flash em todo o museu.

O museu fica em um enorme casarão com um jardim lindo!

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Características da visita
Duração da visita: duas horas
Informações em: Espanhol / Francês / Inglês / Italiano / Japonês / Alemão

Horário
Segunda a Domingo de 9 às 22h

http://www.museolarco.org

Na saída do museu há um restaurante muito fofo, onde experimentei uma sobremesa peruana chamada Tres Leches e Stephanie preferiu não arriscar escolhendo um delicioso mousse de chocolate.

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Tres Leches: leite condensado, creme de leite e leite pasteurizado
Tres Leches: leite condensado, creme de leite e leite pasteurizado

Quando estávamos saboreando nossos docinhos, meu amigo Manu me ligou para nos encontrarmos mais tarde. Ele estava com seu filho Diogo de 3 aninhos, e aí então tivemos a oportunidade de conhecê-lo.

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Manu, Diogo e Stephanie no Starbucks Larcomar

Nossa noite fechou com mais comilança! Fomos ao Larcomar, as crianças brincaram no parquinho próximo ao Paddington em seguida fomos ao Tony Roma’s comer. A vista deste restaurante é muito bonita e a comida deliciosa!

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Lima: a cidade banhada pelo Oceano Pacífico que fica a 150m acima do nível do mar


Nossa primeira parada no Peru foi a porta de entrada aérea da maioria dos turistas: Lima!

Antes de chegarmos a capital, a primeira questão que tivemos foi onde se hospedar. Alguns amigos já haviam falado que o melhor bairro para nos hospedarmos seria Miraflores (eu concordo!) e uns foram mais específicos ainda: próximo a Plaza Kennedy. Eu concordo plenamente com os comentários, mas tenho uma crítica a fazer. Quando eu comecei a procurar hotéis, entrei no google maps para ver a região e achava todos os lugares estranhos. Tive muita dificuldade para escolher o hotel por conta disso. Além disso, achei os hotéis em Lima bem caros. Os hotéis com preços mais em conta tinham comentários negativos sobre o banheiro, quesito super importante em nossa escolha.

Por fim escolhemos a rede Casa Andina – ficamos hospedadas nessa rede em todas as cidades do Peru em que passamos, exceto Ica, pois não havia hotéis dessa rede. Em Lima nos hospedamos na Casa Andina Miraflores Select, que é um hotel intermediário da rede (excelente hotel na minha opinião). Fiz a reserva pelo site http://www.hoteis.com. Para quem não conhece, este site possui um programa de fidelidade chamado  Rewards. Neste programa, a cada 10 diárias em hotéis que participam desta “promoção” você ganha uma diária no valor médio utilizado. A Casa Andina é dividida em 3 categorias: Classic, Select e Private Collection (http://www.casa-andina.com). Quando olhei pela internet a Casa Andina Classic de Miraflores parecia mal localizada, eu teria que atravessar uma Via Expressa para chegar a Plaza Kennedy, fiquei receosa em me hospedar. Após conhecer Miraflores posso dizer que não é mal localizada, fica em frente ao Mercado Inka, um mercado de artesanatos e souveniers.

Ele fica umas 5 quadras mais distantes do shopping Larcomar comparando ao hotel que me hospedei. E falando em Larcomar, ele não é simplesmente um shopping mas um lugar com vista estonteante.

Vista do Lacomar
Vista do Larcomar

Como coloquei no título deste post, Lima fica aproximadamente 150m acima do nível do mar, e esta foto mostra exatamente isso. Entre o mar e a cidade há este paredão de falésias que em minha opinião é o charme da praia, que possui pedras no lugar das areias comumente vistas no Brasil.

Feriado Pátrio:

Talvez esta seja a primeira dica que eu deveria ter dado sobre o Peru: a semana da independência tem muito movimento de turistas: internos e estrangeiros fazendo com que os preços subam: o preço do ônibus intermunicipal não é tabelado e comprar passagem de ônibus nesta data é igual carnaval no Rio de Janeiro para região dos Lagos: muitoooo difícil além de mais caro.

O Peru é um país que respira história e ao longo dos posts sempre que possível colocarei algo relacionado. O dia da independência é 28 de julho e devido a estas festividades não consegui fazer uma das coisas que planejei: voar de parapente em Lima. Os dois dias que fui tentar voar, o céu estava fechado para vôo (dias 27 de julho e 2 de agosto) o que me faz acreditar que eu estava com muito azar!!!

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Clima:

Acredito que a maior parte das pessoas não saibam, mas em Lima nunca faz sol no inverno (temperatura bem amena, cerca de 18C) – a cidade está sempre nublada devido a um fenômeno meteorológico conhecido como o encontro da corrente de Humboldt (vindo da Antártida através do oceano Pacífico) e o ar quente do continente. Outra coisa própria de Lima é que não chove (essa eu  a-d-o-r-e-i !!!!!). Tem coisa pior que você viajar e chover torrencialmente todos os dias?!? O máximo que vi de chuva em Lima foram umas gotinhas que sequer molharam meus óculos – consequência da umidade do ar.

Transporte:

Um ponto que me frustou em Lima: sou uma pessoa com senso de direção incrível mas mesmo assim não consegui andar de transporte público pela cidade. Lima não possui metrô, o que eles possuem é um sistema semelhante ao BRT, mas que não vai até o centro histórico da cidade. Porém no meu último dia no Peru instruí uma senhora em como chegar a loja Ripley, então me senti mais feliz <3.

Os táxis de Lima não possuem taximetro. Antes de entrar no táxi é interessante combinar o valor com o taxista. Uma boa dica é pedir orientação de preços de corrida no hotel. Um táxi do aeroporto ao bairro de Miraflores custa PEN 50.

Gastronomia no Shopping Larcomar :

Acho que muita gente viu o filme “As aventuras de Paddington”, que fala sobre as aventuras do ursinho peruano (que vivia na Amazônia peruana) em Londres.  Stephanie e eu encontramos com Paddington na entrada do shopping Larcomar!

Paddington inaugurado dia 18 de julho de 2015, 4 dias antes de chegarmos em Lima!

O shopping conta com uma vista de tirar o fôlego, lojas de marcas e uma praça de alimentação com muita variedade.

Os destaques de restaurante sāo:

Tanta (comida peruana)

Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada
Causa Limeña: Batata, frango com maiosene, ovo cozido, abacate e tomate acompanhado de salada
Canja de Galinha
Canja de Galinha
Raviole de Asado: Bañados en su propio juguito al vino tinto, cremita de mostaza y parmesano

Tony Roma’s (tex mex food)

Delicioso com vista sensacional. Pena que não tirei foto da comida!

La Trattoria di Mambrino: massas e vista sensacionais!

Almoço assistindo esquadrilha da fumaça como uma tradicional família limenha tomando Inka Cola.

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