Escrever sobre Canindé de São Francisco é especialmente difícil neste momento. Fui na Páscoa deste ano conhecer nosso Velho Chico e há uma semana houve uma tragédia com um ator tão querido exatamente no mesmo cenário. Relembrei cada momento que passamos no Rio São Francisco, e foram muitos! Então gostaria de dizer que nossos corações estão em oração, pedindo força a família de Domingos Montagner e de Camila Pitanga, pois não consigo imaginar quão duro foi ver um amigo partir desta forma e não conseguir fazer nada para impedir.
Nosso segundo dia no Sergipe começou cedo, antes de 8h a agência Crystal foi nos buscar no hotel para fazermos o passeio no Cânion do Xingo, no município de Canindé de São Francisco. Este passeio geralmente é feito com um bate e volta – são 3 horas de viagem aproximadamente, porém há possibilidade de fazer uma pernoite ou em Canindé ou em Piranhas, cidade pertencente ao estado de Alagoas, do outro lado do Rio São Francisco. Optamos por fazer a pernoite em Piranhas e vamos mostrar um pouco desta charmosa cidade que fez parte da rota do Império.
Por volta de 10:30h chegamos no Porto onde pegamos um Catamarã onde navegamos pelo Rio São Francisco. Quem faz o circuito bate e volta almoça no restaurante do porto chamado Karrancas, e para adiantar antes de embarcar já deixa tudo pago. Quando fomos tinha muita gente para fazer o passeio – vi muito mais de 15 vans, e por isso é bom adiantar tudo o que puder. Como nós iríamos fazer pernoite por lá, enquanto as pessoas almoçavam iríamos ser levadas até o hotel.
O catamarã é praticamente todo aberto e é muito muito muitooooo quente. Não pode esquecer de levar o protetor solar e um chapéu para se proteger! Na embarcação tem um bar onde é possível comprar água, refrigerante, cervejante, picolé…
Imagem de São Francisco nas margens do rio que leva seu nomeCatamarã Navegando no Velho Chico
O catamarã navega aproximadamente 1 hora até fazer a parada no Cânion onde podemos descer e tomar banho de rio numa área fechada tipo uma piscina que é cercada por rede. Esta piscina é bem funda e por isso entramos com coletes e/ou macarrão de hidroginástica.
Piscina Infantil ao lado do Cânion do XingóPiscina de Adulto – Cercada por rede – para entrar é solicitado colete e/ou macarrão – mais de 50m de profundidade
Para quem desejar, há uma opção de andar numa canoa pelo cânion que cobra BRL 5 por pessoa. Eu particularmente achei o Cânion muito pequeno, um percurso muito curto.
Visão no Cânion
Na volta, como já havia dito o almoço é feito no restaurante Karrancas e há várias lembranças, inclusive personalizadas a venda. Durante todo passeio há fotógrafos disponíveis para fazer fotos.
Uma outra opção de passeio rápido é fazer stand up em frente ao restaurante no rio São Francisco.
Dica: para curtir efetivamente o Rio São Francisco sugiro a pernoite na região. O primeiro motivo é que se você fizer um bate/volta, são quase 7 horas dentro de uma van o que é muito cansativo, o segundo motivo é que esse passeio costuma ser muito cheio, você ficará num espaço muito pequeno do rio com muita gente, o que não é muito legal. É possível curtir muito mais a região fazendo outros passeios – o que não quer dizer que este não valha a pena!
Fomos para Piranhas por volta de 15h e nosso próximo post falarei sobre esta cidade super charmosa!
Como disse no post anterior, chegamos em Aracaju de madrugada e pudemos curtir dias inteiros. Começamos nosso roteiro curtindo um pouco o hotel,relaxando na piscina.
Nosso primeiro passeio foi o teleférico de Aracaju. Fomos de táxi até lá, a corrida deu BRL 50. Ele fica distante de Atalaia e não aconselho ir de ônibus. O interessante é ir de táxi e pedir para o motorista aguardar, pois o teleférico se encontra em um local afastado da cidade. Nosso motorista de táxi subiu conosco no teleférico.
A subida é bem bonita, com muito verde, além da vista para o zoológico (não fomos no zoo). No alto tem uma estátua de Nossa Senhora da Conceição. Devido a todo o verde por mais alto que seja, não conseguimos ver o mar ou qualquer coisa. Ao redor do alto morro do teleférico tem uma “floresta”, que nos avisaram para não entrar pois estava tendo muitos assaltos (os assaltantes estavam escondidos nas árvores). Nós acabamos entrando na mata pois um policial fez nossa a escolta (havia um grupo de 4 pessoas que estavam lá no momento além de nós 2). A beira do morro é possível ver Barra dos Coqueiros (cidade vizinha) e Aracaju. Andar de teleférico é bem legal, então acho um passeio que vale a pena, sem contar com o preço que é justo – BRL 16. O horário de funcionamento do teleférico é de 9:30 às 16h e não funciona as segundas). Neste passeio o mais caro é realmente o táxi.
Nossa Senhora da ConceiçãoVista após caminhada na mata
Saindo do Teleférico paramos no Mercado Municipal. Nele é possível comprar os artesanatos da cidade, e castanha – pra vários tipos e gostos: salgada, doce, com chocolate,… Me chamou a atenção o preço da castanha de caju: em média BRL 32/kg. Aqui no Rio de Janeiro a mesma castanha é vendida por BRL 65 – então, vale a pena comprar!
Demos várias voltas no mercado, almoçamos no restaurante a kilo que fica encima do mercado, que é bem gostoso, e tem uma vista bacana também.
Vista do Restaurante – Mercado Municipal de Aracaju
De lá fomos até o Museu da Gente Sergipana. Que museu encantador! De forma interativa, ele mostra a cultura sergipana e é gratuito!
Museu da Gente Sergipana
O Museu da Gente Sergipana fica próximo ao Mercado Municipal, cerca de 20 minutos caminhando porém confesso que peguei um táxi e custou cerca de BRL 10 (ele fica localizado na rua principal, onde fica o rio, em direção a Atalaia). Atenção que o museu não abre as segundas (horário de 10h as 16h – exceto final de semana e feriado que fecha as 15h – sim também achei estranho final de semana fechar mais cedo!!).
entrada do museu
Passamos a tarde no museu e quando voltamos para o hotel, nos arrumamos para ir a orla de Atalaia para comer e conhecer o projeto Tamar que também tem uma unidade em Aracaju (o projeto está presente nos estados do RJ, SP, BA, SE, RN, CE). Para quem não conhece, o projeto Tamar luta e atua pela preservação das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. Em Aracaju há um oceanário do projeto que funciona diariamente das 9h as 21h. A entrada custa BRL 18. O oceanário possui diversos aquários com tartarugas, tubarões, arraias e os mais diversos tipos de peixes. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o site Projeto Tamar.
Orla de AtalaiaOceanário – Projeto TamarAquário Tartarugas
Depois de visitar o projeto, queria ir comer algo na Passarela do Caranguejo, mas estava tão cansada que comi próximo ao hotel e fui dormir, pois no dia seguinte nossa viagem começaria cedo para Canindé de São Francisco !<3
Nossa aventura por terras sergipanas começou como todas as outras. Uma pesquisa pelo Decolar.com trazia a seguinte promoção: BRL 200 cada trecho. Meus conhecimentos sobre Sergipe eram muito básicos: localizado no nordeste, algumas empresas que eu trabalhei e inclusive a atual tem base lá: leia-se tem petróleo. Mesmo assim não pensei muito, escolhi uma data, liguei para o chefe e pedi 2 dias de folga e comprei.
Passagens compradas para passar a páscoa em Aracaju e a interrogação: o que fazer no Sergipe?
Por sorte a namorado do meu (ex) estagiário (já mudei de empresa!) tem família em Aracaju e me deu contato da Rosangela Santos, guia de turismo que me ajudou muito! Ela trabalha na Crystal Receptivo, uma agência onde comprei os pacotes de passeios. Os passeios podem ser parcelados em 2x. Cada passeio custa cerca de BRL 160.
Nosso roteiro para a Páscoa foi o seguinte:
Dia 0: partida do Rio de Janeiro 23:55 e chegada em Aracaju 2:20 – voo direto pela Gol – o voo de madrugada permitiu que eu não faltasse ao trabalho e que aproveitássemos o dia 1 inteiro em Aracaju – ponto contra: pagamos 1 diária a mais (diária de 23/03)
Dia 1: 24/03: city tour por Aracaju – fizemos por conta própria
Dia 2: 25/03: Cânion do Xingó – pernoite em Piranhas, Alagoas
Dia 3: 26/03: Rota do Cangaço
Dia 4: 27/03: Praia do Saco
Dia 5: 28/03: Foz do Rio São Francisco: nosso passeio foi cancelado na noite anterior porque deu um problema na embarcação. Ficamos triste mas foi bom para curtirmos o hotel e descansarmos. A viagem foi bem cansativa. Fizemos no final de março e o sol nos castigou.
Dia 6: 29/03: Retorno para o Rio de Janeiro: saída de Aracaju 2:50 e chegado ao Rio de Janeiro 05:08. Mais uma vez optamos pelo voo de madrugada. Aproveitamos o dia 06 até o último minuto e como ponto negativo é o pagamento de mais 1 diária. Para esta situação é possível não se pagar a diária do dia 28 de março após meio dia e deixar as malas no guarda volumes do hotel, mas optamos por pagar e tomar banho a noite, pois dia 29 eu fui trabalhar e Stephanie foi para aula.
Hospedagem: Passamos uma noite em uma pousada bem simples na cidade de Piranhas, Alagoas às margem do Rio São Francisco. Por ser um feriado, com uma diária quebrada, não conseguimos ficar no mesmo hotel em Aracaju. Ficamos hospedadas em 2 hotéis diferentes em Aracaju: Mercure e Radisson. Os dois são excelentes hotéis e ficam um quarteirão de distância um do outro. O hotel Mercure tem ótimas promoções e é possível conseguir a diária por menos de BRL 200. A diária do hotel Radisson é em média BRL 350. Como sempre fiz minha reserva pelo site Hoteis.com.
Nos próximos posts iremos dar detalhes de como foi nosso dia a dia.
Seguindo nossa viagem a Ouro Preto fomos conhecer o distrito de Lavras Novas.
Este distrito fica cerca de 17km de Ouro Preto. É possível ir de ônibus regular, mas os horários são bem restritos. Conversamos com um motorista de táxi que fechou a corrida por BRL 80. A estrada que leva até Lavras Novas é de terra e diga-se por passagem bem esburacada. Levamos cerca de 30 minutos para chegar ao centro. Para quem gosta de aventura, sugiro que reserve mais que um dia para ficar nesta região que conta com algumas pousadas (para pesquisar pousadas na região entre no link Pousadas em Lavras Novas).
Mas o que encontramos em Lavras Novas? Diversas cachoeiras (3 pingos, do falcão, pocinho, prazeres, castelinho, dos namorados), comidinha caseira mineira, lojinhas de artesanato, rapel, tirolesa, trekking, escalada, caiaque…
Como fomos apenas para passar o dia, fomos a uma cachoeira, almoçamos e olhamos as lojinhas. Para voltar por sorte pegamos o telefone do motorista que nos levou – o transporte é bem difícil nesta região.
Escolhemos a cachoeira dos Pocinhos para visitarmos. Andamos bastante até conseguirmos chegar até ela. Há vários trechos de mata bem fechada, em vários momentos tivemos a sensação: “estamos no quintal de alguém!”, “e se tiver um cachorro?”. A trilha não é muito sinalizada. Encontramos várias pessoas perdidas para os 2 lados: onde fica a cachoeira?, como faço para voltar?.
Casa da Bruxa no caminho para Cachoeira PocitosTrilha para chegarmos a cachoeiraPocitos
Como o próprio nome diz Pocitos é um poço – a cachoeira fica bem distante, queda pequena, porém é um poço grande. A água estava geladíssima, foi difícil de tomar coragem para entrar, mas consegui. Depois de 30 minutos, o tempo começou a fechar, ameaçando um temporal e fomos embora. Foi bem angustiante, porque estava começando a chover, estávamos no meio da mata, e ouvíamos trovões e raios um pouco distante. Depois de um tempo estávamos cansadas, não conseguíamos andar rápido e não chegávamos a lugar algum. O engraçado foi quando vi uma parede verde e falei para minha amiga: Denise estamos perdidas não lembro desta parede e ela respondeu: graças a Deus -eu lembro acabou a trilha!
Voltamos a rua da casa da bruxa e andamos até o centro onde buscamos um local para comer. Passamos por um restaurante (Restaurante Delírio – tipo uma pensão) que estava bem cheia e resolvemos ficar por lá mesmo. Nos sentamos na varanda da casa e um cachorro se apaixonou pela minha amiga. A pensão era do seguinte estilo: árvore na frente da varanda com as folhas caindo sobre a gente, cachorro metendo a cara na nossa comida, a terra batida em frente a casa… acho que tudo isso fez com que a comida tivesse um gostinho especial.
Depois do almoço, andamos pelas lojinhas e o motorista de táxi foi nos buscar.
Passamos mais um dia em Ouro Preto, subindo e descendo as ladeiras, indo a blocos de carnaval, explorando a cidade, vendo que a arquitetura foi muito bem preservada.
Na quarta feira de cinzas gostaria de ter ido a Inhotim – o Instituto Inhotim é um dos mais importantes centros de arte contemporânea do mundo, com uma área de visitação de 140 hectares: possui um jardim botânico, acervo com mais de 200 obras de arte contemporânea em exposição nas 22 galerias e jardins – localizado na cidade de Brumadinho que fica 55km de Belo Horizonte e 108 km de Ouro Preto. Infelizmente a logística de ônibus não permitiu que fôssemos para lá -pois os horários de ônibus eram restritos e tínhamos o problema do horário de voo de volta ao Rio.
Então aproveitamos o dia para conhecer um pouco de Belo Horizonte. Pegamos a van de volta a BH, descemos na rodoviária, pagamos pelo serviço de guarda volumes para nossas malas e fomos dar uma volta na cidade.
Pegamos um táxi até a Praça Liberdade onde estão localizados o MM Gerdau (Museu das Minas e do Metal), Espaço Conhecimento da UFMG, Centro Cultural Banco do Brasil e o Memorial Minas Gerais Vale. Esta praça é um pólo de cultura. Uma atração ao lado da outra o que achei muito legal. Como era feriado, só conseguimos visitar o CCBB e o Museu das Minas e do Metal.
Fiquei m-a-r-a-v-i-l-h-a-d-a com o museu administrado pela Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Totalmente interativo, ele é um show de conhecimento – e o melhor: gratuito! Nele você encontrará informações desde formações rochosas até pedras preciosas (tudo interativo), passará pela exploração histórica destes recursos no Brasil. Sabe aquele lugar que você encontra muitas informações e que são passadas de forma tão natural que você não quer sair de lá, quer aprender mais e mais? O museu funciona de terça a domingo de 12h as 18h. Para maiores informações, acesse Museu das Minas e do Metal.
Pedras Preciosas, Composição das Pedras – tudo interativo – MM Gerdau
CCBB
Finalizamos nosso passeio com a vista do Mirante das Mangabeiras, onde temos uma excelente vista de toda cidade de Belo Horizonte!
Em 2015, antes da grande tragédia ambiental de Mariana, conseguimos visitar esta região do país, rica de cultura e história.
Nossa história em Ouro Preto e Mariana começou em dez/2014, quando encontrei passagens para Belo Horizonte por BRL 115 ida e volta para viajar no carnaval. Já tinha quase 2 anos que eu manifestava a vontade de levar Stephanie a Ouro Preto (eu também não conhecia a cidade!).
Stephanie já está estudando várias coisas sobre a história do Brasil e podermos conhecer pessoalmente cidades históricas do nosso país é uma coisa que acho que não tem preço. Imagino o que vocês possam estar pensando agora… carnaval em Ouro Preto é só bagunça! E respondo que é bagunça, para quem procura bagunça, tem história para quem procura história e também muita diversão!
Como disse anteriormente, eu e Stephanie fomos de avião até Belo Horizonte, uma viagem de duração aproximada de 1h. Um ponto meio óbvio mas que eu não me atentei quando comprei a passagem: no carnaval não viaje pelo aeroporto Santos Dumont – foi horrível conseguir chegar no aeroporto – todas as ruas fechadas!!! Desorganizada como eu sou, obviamente não comprei passagem de ônibus antecipadamente de BH até Ouro Preto. Para quem não conhece, Belo Horizonte tem 2 aeroportos: Pampulha e Confins. Pampulha é o aeroporto doméstico, que fica próximo a Lagoa da Pampulha, dentro de Belo Horizonte. Confins é o aeroporto internacional, que fica na “Grande BH”, aproximadamente 1h do centro da cidade. O voo que pegamos era para Confins e de lá há ônibus executivos (pagos) que nos levam até o aeroporto da Pampulha e a rodoviária. Para maiores informações sobre preços e horários destes ônibus, consulte Conexão Aeroporto BH. Chegamos a rodoviária e obviamente sendo carnaval não tinha ônibus para Ouro Preto, ou melhor tinha: se esperássemos por volta de 10h para o próximo ônibus disponível. Mas há uma outra opção: van – em frente a rodoviária há diariamente vans para Ouro Preto (mesmo não sendo feriado). A viagem de BH a Ouro Preto durou um pouco mais de 1h.
esperando o horário de embarque
Nos hospedamos na Pousada Mezanino, que fica muito bem localizada, próxima a Museus, Praças, Rodoviária e eventos de Carnaval. Fizemos a reserva através do site Booking. Quando chegamos no hotel (já na hora do almoço de sábado de carnaval!), nossa amiga Denise, que nos acompanhou nessa viagem já estava lá (ela foi sexta feira depois do almoço de ônibus direto até Ouro Preto- Viação Útil – aproximadamente 7 horas de viagem no ônibus executivo).
Apesar de próximo, o táxi da Rodoviária a Pousada Mezanino custou BRL 30
Visitamos o Museu da Inconfidência, que é repleto de histórias interessantes. O problema é que não pudemos tirar nenhuma foto, mesmo sem flash. Antes de entrarmos, perguntamos quanto tempo dura em média o circuito de visitarmos as salas, pois fomos no final da tarde. Falaram que 1 hora seria mais que suficiente (faltava 1 hora para fechar o museu). Minha opinião: 1 hora não é suficiente. Este museu é riquíssimo de informações e no final estávamos praticamente sendo expulsas das salas. Lá encontramos obras de Aleijadinho, artefatos ligados a Inconfidência Mineira (destaque para Panteão da Inconfidência: Um espaço especial dentro da Casa da Câmara para abrigar os restos mortais dos inconfidentes. Estão no Panteão os restos de treze dos vinte e quatro sentenciados pela coroa portuguesa. Uma lápide vazia é o memento dos ausentes, entre os quais está Tiradentes, cujo corpo foi esquartejado e exposto).
O museu se localiza na Praça Tiradentes, bem próximo a pousada que ficamos hospedadas. A entrada custa BRL 10 e há uma lojinha de souvenir do museu. Para maiores informações, acesse Museu da Inconfidência.
Como havia um palco (show do carnaval) em frente ao Museu da Inconfidência, não consegui tirar uma foto frontal do museu. Estou procurando as fotos para compartilhar com vocês mas não estou conseguindo encontrar nenhuma legal.
Entrada do Museu da InconfidênciaFotos em frete ao Museu da Inconfidência, onde havia um dos palcos principais de carnaval
No entorno da Praça Tiradentes há muitas lojinhas com artesanatos (principalmente esculpidos em pedra sabão – marca da cidade), doces mineiros e muita cachaça, é claro! Difícil escolher o que comprar!
A uma quadra de distância, encontramos a igreja São Francisco de Assis – onde fica o Museu do Aleijadinho – onde estão suas principais obras. Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) iniciou a construção desta igreja no ano de de 1766. A sua construção se estendeu até meados do século XIX. Aleijadinho utilizou recursos arquitetônicos incomuns aos templos mineiros. Merecem destaques os dois púlpitos esculpidos em pedra sabão, datados de 1771, o altar-mor, o lavabo da Sacristia e o teto pintado por Mestre Athaíde.
Igreja de São Francico de Assis – Museu Aleijadinho
Em frete a igreja encontramos a popularmente conhecida Feirinha de Pedra Sabão (Feira de Artesanato Largo do Coimbra) – ela funciona diariamente de 7 às 19h.
Após subirmos e descermos muitas ladeiras (estejam preparados!), curtimos o carnaval. São mais de 10 palcos espalhados com diversos tipos de música (ouvimos até rock argentino!). Mas de todos os blocos darei destaque ao Zé Pereira!
Bloco do Zé Pereira
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Separamos o dia seguinte para passarmos em Mariana. Para isso fizemos o passeio do Trem da Vale: Trem turístico Ouro Preto – Mariana. Antigamente uma Maria-Fumaça que ligava as duas cidades (ela está disponível para visitação). A passagem de trem custa BRL 40 ida para adulto e BRL 56 ida e volta. O horário de funcionamento é de 9 às 17h e recomendo que compre a passagem com 1 dia de antecedência.
Procurei saber se após o incidente se o trem continua circulando, e infelizmente o trem está em manutenção. Para saber mais sobre o passeio, acesse Trem da Vale.
A estação de trem fica um pouco distante do centro de Ouro Preto: uma caminhada de aproximadamente 25 minutos. Há ônibus que passam na estação, mas o intervalo de horários é grande. Sugiro que façam esse trajeto de táxi para não ter o risco de perder o trem. Quando fomos comprar os boletos, conseguimos uma carona com o funcionário de uma pensão que almoçamos – a facilidade das cidades pequenas – todo mundo se conhece e se ajuda!
Ficamos na dúvida se seria melhor comprar só ida ou ida e volta – como a diferença de comprarmos ida e volta era pequena, fizemos essa escolha. Uma coisa que achei ruim são os horários dos trens… achei pouco tempo – fizemos tudo com o horário bem apertado, apesar de termos comprado o primeiro horário.
Coreto em frente a Estação da Vale
Percorremos os 16 km que separam Ouro Preto de Mariana em 1 hora. O trem é simples, sem serviço de bordo e muito bem conservado. Tem um instrutor por vagão, que fala um pouco sobre a história. A única “emoção” que há no percurso, são pequenos túneis que deixam os vagões em um breu total.
trem turístico com o mesmo desenho dos antigos trens com interiores de madeira
Estação de Mariana
Na estação de trem de Mariana além do parquinho acima, há atividades culturais educativas promovida pela empresa Vale.
Ao sairmos de estação de trem de Mariana, pegamos um ônibus em frete a estação para a Minas da Passagem. Ela é a maior Mina de Ouro aberta a visitação do mundo. Descemos através de trolley (trenzinho que vemos nas minas), que chega a 315m de extensão e 120m de profundidade. Lá embaixo há um maravilhoso lago natural. Há pessoas que praticam mergulho profissional nesse lago e algumas pessoas que desceram conosco e estavam de roupas de banho entraram no lago (apesar de não ser permitido, a guia deixou eles “experimentarem” – dica: vá com roupas de banho!).
Descida na MinaLago com pessoas mergulhandoCaminhos da Mina
A entrada para Mina custa BRL 30 adulto e BRL 26 criança. Na saída tem um pequeno museu com peças antigas, uma lojinha de artesanato em pedras e um restaurante. Não achei necessário levar lanterna.
O passeio durou mais de 2 horas. Pegamos um ônibus para voltarmos ao centro de Mariana. Faltava um pouco menos de 2 horas para pegarmos o trem para voltarmos a Ouro Preto (o último trem que compramos o boleto era as 16h!). Paramos em uma lanchonete para comermos algo e fomos para a estação de trem. O percurso da ida eu aproveitei para apreciar a vista e pensei em tirar mais fotos na volta, pois já teria ideia do que iríamos encontrar, mas fomos tomados por uma surpresa. O trem teve um problema e não pudemos embarcar. A Vale devolveu o nosso dinheiro (não lembro bem ou foi 60% do valor total pago ou foi 100% – não foi apenas o valor da diferença entre as passagens de apenas ida e ida e volta) e ainda assim disponibilizou vans para nos levar de volta a Ouro Preto.
O problema que vi neste passeio foi o tempo que era muito curto caso quiséssemos ir e voltar de trem. Não tivemos tempo de conhecer Mariana (só ficamos próximos a estação de trem e a visita a Mina). Pode ser interessante passar uma noite na cidade para poder conhecer melhor a história que ela tem a oferecer! ❤
Finalizamos nosso tour por Foz do Iguaçu com o Parque das Aves. Ele está localizado em frente ao Parque Nacional do Iguaçu, ou seja, se você for de táxi o valor da corrida do centro ao parque é cerca de BRL 50.
Este parque tem preço diferenciado conforme local de residência do visitante (Foz do Iguaçu, brasileiros e estrangeiros). Eu paguei BRL 24 pela entrada. Mais informações sobre o parque, acesse o site Parque das Aves.
Entrada para o Parque das Aves
Na entrada do parque há a árvore da vida que fala sobre a seguinte lenda:
“Em suas andanças pelo mundo jovem deus Wotan se depara com a Árvore da Vida. Entre as raízes da árvore nasce a fonte do Saber. O Deus oferece um olho em sacrifício para beber da água e então com sua espada corta um pedaço do tronco. Com esta madeira ele cria uma lança, na qual entalha as regras do mundo. Com esta lança ele domina o mundo. Mas… A árvore ao ser ferida morre e a Fonte do Saber seca. A árvore pega fogo, se espalha e consome toda a Terra. Depois a água inunda tudo… extinguindo homens, gigantes, anões e deuses. As águas descem… e a natureza ressurge, porém desta vez sem seres humanos. Conservação é tentar e atingir a sustentabilidade global.”Esta lenda antiga nos lembra da ameaça que a humanidade impõe ao “nosso” planeta e declara a verdade extrema: A natureza não precisa de nós, mas precisamos da natureza.
Quando fomos, a entrada do parque estava tão cheia, que era impossível tirar fotos por lá.
E logo fomos recebidas no parque pelos flamingos!
E várias aves!
As aves não são o único destaque deste parque, a flora também se revela de maneira belíssima!
Entramos em um grande viveiro…
No final do parque há uma lojinha de souvenir que vende literalmente de pano de prato a jóias com pedras da região.
Fizemos o tour em uma manhã e logo após o almoço fomos para o aeroporto com vontade de voltar a Foz (principalmente ao Parque Nacional do Iguaçu) <3!
Reservamos nosso terceiro dia para conhecer a Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, uma empresa 50% brasileira e 50% paraguaia (Brasil compra um bom percentual de produção do Paraguai!). Ela é reconhecida como uma das maiores obras da engenharia moderna, sendo a maior usina hidroelétrica em produção do mundo. Depois que fizemos o passeio descobrimos que Itaipu é mais que uma usina hidrelétrica. Vocês sabiam que existe uma Universidade Federal da Integração Latino Americana? Eu nem desconfiava!
Compramos o pacote do passeio com a Loumar Turismo, mas é possível pegar um táxi até a usina e comprar por conta própria os tickets para as atrações de Itaipu. Uma das facilidades de você comprar com a operadora de turismo é a facilidade de pagamento (você pode parcelar) assim como a questão de transporte, pois a usina fica afastada da cidade. Assim como o Parque Nacional do Iguaçu, a usina oferece vários passeios. No site Turismo Itaipu, vocês poderão consultar os tipos de passeios, horários disponíveis e preços. Alguns passeios há restrição de idade, como por exemplo o Circuito Especial (maiores de 14 anos) por ser uma visita a uma área industrial e Test Drive Veículo Elétrico (maiores de 18 anos com habilitação válida).
Nós fizemos os passeios Vista Panorâmica (BRL 27 adulto), Ecomuseu (BRL 10 adulto), Polo Astronômico (BRL 20 integral). Além destes passeios é possível fazer os passeios Porto Kattamaram (BRL 60 integral, 3 horários possíveis -não fizemos porque o guia não recomendou – estava ventando muito!), Iluminação da Barragem (BRL 16 integral, disponível apenas sexta e sábado), Refúgio Biológico (BRL 20 integral, 4 horários disponíveis).
Ficamos o dia inteiro na usina fazendo os 3 passeios. Saímos do hotel as 9h. Não é possível fazer todos os passeios em 1 dia. O site Turismo Itaipu ajuda a programar os horários de todos os passeios que vocês possam se interessar, é bem interessante.
Início do Passeio Vista Panorâmica
Antes de pegarmos o ônibus panorâmico, assistimos uma pequena palestra que falava sobre a construção da Usina. Tudo muito interessante. Na ante sala do auditório há maquetes de toda área da usina, tudo muito bem feito.
Fomos encaminhadas para o ônibus do passeio panorâmico, onde há duas pessoas nos auxiliando: um guia que fala sobre os pontos que passamos e um aposentado da usina (que trabalhou na construção) e fala sobre curiosidades da obra.
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Esta parte do programa tem duração aproximada de 2h. Passamos muito frio no passeio. Em Itaipu venta muito, então minha primeira dica é , se vocês forem no inverno como fomos, se agasalhem bem. O pior é o frio no rosto! Na primeira parada há uma pequena lanchonete que vende café quentinho (essencial!).
Comportas Abertas – A força de Itaipu
A última parada antes do ponto inicial é o Porto Kattamaram onde um bom restaurante. Porém não almoçamos lá devido ao intervalo do horário do ônibus que faz o circuito passeio panorâmico (30 minutos), pois o tempo poderia ficar apertado para o próximo passeio.
Queríamos fazer o passeio de barco no Porto Kattamaram, mas o guia do ônibus não recomendou fazer naquele dia pois além do tempo estar muito nublado, a ventania iria nos incomodar muito.
Quando voltamos ao ponto inicial, almoçamos, fizemos umas comprinhas e esperamos a van que nos levou ao Ecomuseu.
No Ecomuseu encontramos informações sobre a fauna, flora, rios e tribos próximos ao rio Paraná, onde se localiza Itaipu.
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Há várias informações interativas no museu, o que torna tudo mais interessante.
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Quando saímos do Ecomuseu, fomos para nossa última descoberta de Itaipu: Polo Astronômico. É difícil de falar sobre o passeio, pois é muita informação, mas posso garantir que é muito legal. Como na data que fomos o céu estava nublado, não conseguimos ver as estrelas do super telescópio, mas pudemos aprender várias coisas a respeito da formação dos planetas, e as diferenças e semelhanças entre eles. Aconselho quem for, pegar o último horário mas espero que tenham mais sorte e possam ver as estrelas.
Entrada do Polo Astronômico
Após entrarmos no pólo astronômico, fomos a cúpula onde fica o telescópio para aprendermos um pouco sobre ele, como funciona e o quão moderno ele é.
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Após esta palestra, as crianças participaram de várias brincadeiras. Tocaram meteoritos e conheceram suas histórias (descobriram que tem gosto de ferro!), conheceram outros planetas e as diferenças de pesos entre eles…
Stephanie e o meteorito
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Aprendendo a diferença de peso dos astros no nosso universo
Por fim fomos ao auditório do Pólo Astronômico e assistimos um vídeo sobre o universo, onde ficávamos bem inclinados na cadeira na total escuridão.
Antes de todas as luzes se apagarem!
E assim terminou nosso passeio pela Itaipu Binacional, uma empresa que além de produzir energia, sabe produzir turismo <3!
Olá mundo! Nas férias de julho de 2015, antes de termos a oportunidade de conhecermos o Peru, fomos agraciadas com uma promoção da Tam que nos levou a uma das maravilhas do mundo: Cidade? Foz do Iguaçu – Destino: Cataratas do Iguaçu. .
Sempre tive vontade de conhecer Foz, mas o preço da passagem me desanimava. No meu hábito de procurar passagens, consegui comprar as passagens para nós2 por BRL 600! Esse geralmente é o preço de uma passagem! Ficamos super felizes e animadas e já gostaria de dividir uma informação com vocês: o preço da passagem não é nada comparado ao preço dos passeios: achei tudo caríssimo e vamos ver se vocês concordam.
Nossa viagem foi de 3 noites em Foz do Iguaçu. Na semana da viagem a previsão era de chuva para todos os dias. Apesar de termos conseguido visitar todos os lugares que nos propusemos, o mal tempo nos desanimou um pouco.
Chegamos em Foz pela manhã e não estava chovendo. Pegamos um táxi no aeroporto e fomos para o hotel, largarmos a mala e fomos para o Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas) para aproveitar que não estava chovendo.
O aeroporto de Foz do Iguaçu fica muito próximo ao Parque Nacional do Iguaçu. Uma opção possível que só soube depois era ter ido direto para o parque (devido ao meu desespero quanto a chuva!). Lá há grandes guarda volumes para malas. O percurso do aeroporto ao hotel saiu por BRL 50 e o percurso das cataratas ao hotel pagamos o mesmo valor. É possível ir de ônibus público, porém só tínhamos 3 dias com previsão de chuva para todos os dias então não quisemos arriscar perder nenhum segundo de tempo seco.
Nos hospedamos no hotel Golden Tulip. O café da manhã é excelente e na cobertura há o restaurante que é um ponto turístico da cidade. As acomodações deixam um pouco a desejar. Os quartos são grandes mas precisam de reformas. O valor da diária é bem acessível, reservamos pelo http://www.hoteis.com e acho que o custo benefício vale. Não utilizamos a piscina do hotel (é externa) devido ao mal tempo. No hotel há um stand da empresa de turismo Loumar oferecendo diversos passeios, que é algo interessante. Porém se você quiser ir a algum jantar show (as opções são: italiano ou rodízio de carne), tem que reservar com cerca de 2 dias de antecedência pois as vagas são muito disputadas.
Há 2 entradas para o Parque Nacional do Iguaçu: o do lado brasileiro e o do lado argentino. Todos os passeios que fizemos foram do lado brasileiro. Se vocês viajarem com crianças e um dos pais não estiver presente, é necessária uma autorização para sair do país (não esqueçam que isto é válido para cruzar a fronteira da Argentina para alguns passeios). Esta autorização deve ser feita de acordo com o modelo da polícia federal e deve ser reconhecida no cartório por autenticidade ou seja, deve ser assinada no próprio cartório.
O motorista de táxi que pegamos tinha licença de guia turístico e com isso não precisamos entrar na fila para comprar os ingressos. No Parque Nacional do Iguaçu há alguns passeios extras que podem ser feitos e pagos a parte. Você pode adquirir estes passeios extras na entrada do Parque mas há também bilheterias próximas as atividades.
No bilhete simples de entrada ao parque, que custa BRL 33 para adultos e BRL 8 para crianças até 11 anos, há um ônibus turístico disponível que para nos atrativos extras que listarei mais abaixo.
Trilha das Bananeiras (deve ser agendado com pelo menos 24 h de antecedência; o passeio tem duração média de 2.5h, custa BRL 216 adulto e BRL 108 criança de 7 a 11 anos)
Trilha do Poço Preto (deve ser agendado com pelo menos 24 h de antecedência; o passeio tem duração média de 4h, custa BRL 278 adulto e BRL 139 criança de 7 a 11 anos)
Passeio a Ilha dos Papagaios (duração de 1h, custa BRL 123 adulto e BRL 61.5 criança de 7 a 11 anos)
Caminhada nas Bananeiras (duração de 1h, custa BRL 60 adulto e BRL 30 criança de 7 a 11 anos)
Floating (duração de 2h, custa BRL 164 adulto e BRL 82 criança de 7 a 11 anos)
Passeio a Porto Canoas (duração de 20 min, BRL 61 adulto e BRL 30.5 criança de 7 a 11 anos)
Macuco Safari (não precisa ser agendado previamente, duração de 2h, custa BRL 179 adulto e BRL 89.5 criança de 7 a 11 anos)
Cataratas
Para maiores informações, visite o site Macuco Safari.
Compramos o passeio extra Macuco Safari. Não posso falar pelos outros passeios que não fiz, mas acho essencial fazer o Macuco Safari.
Ao descermos do ônibus no ponto do Macuco Safari, encontramos fofos quatis nos rodeando. Mas aviso logo, eles são fofos mas perigosos! Só soube disso um tempo depois. Um deles no final do passeio começou a subir na minha perna e eu estava achando uma gostosura só, uma vontade de levar pra casa. Depois descobri que ele estava se pendurando no meu joelho porque sentiu cheiro de biscoito na minha bolsa. Em um dado momento ele pulou no meu peito e fiquei apavorada!!!! Um funcionário do parque apareceu e falou que ele estava ouriçado porque devia estar sentindo cheiro de comida na minha bolsa. eu não sabia, mas caso ele me arranhasse (as unhas são piores que do meu gato Turbinho!) ou me mordesse eu teria que tomar mais de 7 vacinas! Este animal super fofo transmite raiva. Depois soube também que eles estão se reproduzindo descontroladamente no parque e que no ano passado milhares deles foram recolhidos do parque e inseridos na Mata Atlântica.
Aviso aos turistas de primeira viagem: imprescindível o uso de repelente, protetor solar, água, e ter qualquer comida muito bem guardada!
O passeio começa com veículos elétricos tipo safári que nos levou até o meio da mata do Parque Nacional do Iguaçu. Há um guia que fez observações sobre a fauna e flora, além de curiosidades sobre o Parque Nacional.
Depois fizemos a pé um pequeno percurso de mais ou menos 10 minutos e chegamos a base onde há uma lanchonete que comemos antes de guardarmos nossos pertences para o passeio de barco. Se o seu celular e/ou câmera não for a prova d’água deve ser deixado no guarda volumes porque realmente molha tudo! Comprei uma máquina com valor bem em conta da Sony que é a prova d’água e conseguimos tirar muitas fotos sem receio algum de estragar o aparelho. Quando arrumei as malas, eu havia separado roupas para trocar neste passeio, mas saímos tão corridas do hotel que esqueci tudo!
A Stephanie simplesmente a-d-o-r-o-u o passeio queria fazer várias vezes. Fomos bem próximos a algumas queda d´água, realmente foi muito legal.
Antes de pegar o barco Macuco Safari
Quando saímos do barco, tivemos que comprar roupas novas na lojinha. Pegamos novamente o ônibus e descemos na última parada que é das quedas principais. Logo ao descermos do ônibus somos abordados por vários quatis e há um parapeito que conseguimos ver de longe as grandes cataratas. Há um caminho por onde percorremos até chegarmos mais próximos as cataratas. neste caminho há uma lanchonete e banheiros.
Primeira vista das cataratas
A famosa passarela que nos deixa próximo a queda d’água fica no final deste caminho. Muitas pessoas vão de guarda-chuva e capa de chuva para não se molharem, mas eu diria que o melhor deste passeio é se molhar e se energizar com a queda d’água.
O banho de “cataratas” é realmente a melhor parte do passeio.
Depois da passarela, há uma outra loja de souvenir, e acabamos comprando novamente uma blusa porque nos encharcamos de novo! Ao lado da loja há um elevador que nos leva ao ponto do ônibus turístico do parque. Este é efetivamente o ponto final. Ligamos para o motorista de táxi que nos levou até o parque e ele nos levou ao hotel (não é muito fácil você conseguir um táxi no parque, os que estão no entorno geralmente são táxis agendados).
E assim, finalizamos nosso primeiro dia em Foz do Iguaçu <3!
Nosso segundo dia em Barreirinhas começou cedo: 8h da manhã fomos rumo ao Rio Preguiça. O grupo que estava conosco não era tão legal quanto do primeiro dia, mas encontrei algumas pessoas já conhecidas pelas lojinhas no meio do passeio.
Tomamos café da manhã rapidinho no hotel e pegamos novamente uma jardineira que nos deixou no leito do rio para pegarmos a voadeira (barco rápido).
Esperando a “voadeira”
O barco tem capacidade de 15 pessoas e todos recebem colete salva vidas.
Nossa primeira parada no Rio Preguiça foi em Vassouras, um pequeno povoado cheio de miquinhos. Lá encontramos pequenas dunas, barraquinhas de souveniers e bananas para dar aos pequenos macaquinhos. O potinho de banana custa BRL 1. O risco é o macaco pegar o pote e você não perceber (aconteceu com a Stephanie!!)
Tomamos banho de rio, uma delícia!!
A parada neste povoado dura de 20/30 minutos, então cada minuto conta!!
Voltamos para a vuadeira e a segunda parada foi no farol de Mandacaru. Tivemos 40 minutos para ficarmos, mas achei muito pouco tempo!
O guia nos orientou a irmos direto ao farol antes que as pessoas que estavam em Vassouras chegassem.Subimos os 160 degraus que equivalem a 35m de altura do farol de Mandacaru ou farol do Rio Preguiça. A vista de lá é simplesmente sensacional. O vento com o banho de rio deu uma bagunçada total nos cabelos (o chapéu disfarçou – o problema era o vento levar o chapéu)!
Em frente ao farol tem um cajueiro. Eu particularmente nunca tinha visto esta árvore antes!
O calor estava de matar e havia várias lojinhas que vendiam sorvete. Tomei um de castanha que estava ótimo! Stephanie quis não ousar e foi de chocolate mesmo. Entramos em umas 3 lojas rapidamente, comprei algumas coisas e já estava na hora de retornar para o barco. Muitas lojinhas deste povoado aceitam cartão. Os artesanatos são feitos de fibra de buriti. São bolsas, chapéus, brincos, faixas de cabelo, elásticos (vocês me verão com uma faixa amarela de buriti que foi o que domou meu cabelo!). Vocês já devem ter ouvido falar de buriti pois a Natura tem uma linha de cosméticos de buriti.
Fibra de Buriti
Nossa próxima parada foi a praia de Caburé. A primeira coisa que fizemos foi ir ao restaurante pedir a comida que demora cerca de 50 minutos para ser servida. Pedimos um prato com camarões. O prato para 2 pessoas custa cerca de BRL 75. Almoço encaminhado, fomos andar de quadriciclo pela praia. Vou explicar um pouco melhor. Neste ponto do rio estamos próximos de onde o rio Preguiça encontra o mar, e por isso há possibilidade de escolher entre banho de rio e banho de mar. Além de vermos o encontro das águas. Para ir ao encontro das águas a melhor forma é de quadriciclo pois é um pouco longe para ir a pé (mas não impossível). O alguel do quadriciclo custa BRL 50 por 30 min.
Pouco após finalizarmos o passeio de quadriciclo, almoçamos e nos revesamos entre praia de rio e praia de mar. Foi uma delícia! Foi em um destes mergulhos que esqueci que estava de óculos e o perdi, ou melhor, Iemanjá solicitou que eu comprasse novos!!!
Voltamos para o hotel às 15:30h com tempo apenas para arrumarmos a mala e voltarmos para São Luís. O único horário que conseguimos sair através de transfer de Barreirinhas foi 16h (e não há outro!!). Esse problema dos horários diria que foi o ponto baixo da viagem, Queria ter feito passeio de boia cross no rio Formiga. Mas isso implicaria em não conhecer as fronhas Maranhenses. Então ficou para quando eu voltasse no mês de junho ou julho (lembra das dicas de viagem? Maranhão Parte I).
Chegamos em São Luís passava de 21:30h de domingo. Eu escolhi um hotel no centro histórico por achar prático para passear nesta área que era um dos meus objetivos (Pousada Portas da Amazônia, reservei pelo http://hoteis.com – http://www.portasdaamazonia.com.br/), já que só teria meio dia para isso na terça feira (meu voo era terça 15:30h, mas isso foi uma confusão a parte que acho que nem terei energia em reproduzir aqui, porém, já tem um advogado cuidando disso) e pelo fato de eu ter lido que todas as praias de São Luis estavam impróprias para banho. Confesso que achei o centro super estranho a noite. Na rua da pousada não trafega carro, são aproximadamente 100m de caminhada. Mas por exemplo se você pedir um táxi, o taxista te busca a pé na porta da pousada e se você solicitar, anda com você até a porta no retorno. Uma outra curiosidade sobre esta pousada é que ela é recheada de gringos, provavelmente devido ao estilo dela: casarão antigo muito bem mobiliado.
Fomos dormir pois no dia seguinte tínhamos um passeio que começava antes das 7h da manhã e precisávamos renovar nossas energias!
Em dezembro de 2014, eu estava olhando como geralmente faço preço de passagens e olha com o que me deparei: passagem de ida e volta para São Luis por BRL 250.
A única coisa que pensei foi: compro para qual data. Eu ia comprar para março, mas como vi que era época de muita chuva, comprei para outubro porque alguns sites diziam que a temporada acabava em outubro.
Dicas!!!
não vá em outubro! As lagoas já estão quase secas, apesar de ter curtido imensamente a viagem, se tivéssemos ido em junho ou julho teria sido muito melhor!
3 dias é muito pouco! apesar de ter feito praticamente tudo o que eu queria, foi muito desgastante, pois a viagem é muito longa!
desde o dia que comprei a passagem até a viagem, meu voo de volta foi modificado 3x e no final a última alteração eu não fui avisada, então muita atenção quanto a isso!
Como eu disse, minha viagem sofreu algumas alterações e a última foi 3 dias antes de ir, pois ia com amigos, e por um problema de família não puderam ir. Íamos alugar um carro até Barreirinhas, que é definitivamente a melhor forma de chegar a cidade mais próxima de uma das entradas aos Lençóis Maranhenses. Acabei modificando a ordem de alguns passeios e no final achei que fiz burrada, mas quero colocar aqui para que vocês possam tomar a melhor decisão de vocês.
Meu voo para São Luis foi voo direto operado pela TAM que saiu as 23:15 do Galeão e chegou a São Luis as 2:15 da manhã, apesar da previsão ser 2:45. Eu contactei a agência de turismo http://pontoapontotur.com.br/, que é ótima (porém alguns passeios foram oferecidos no hotel que eu fiquei por um preço mais barato, mas nada absurdamente diferente). Na minha previsão inicial, eu chegaria no aeroporto, iria direto para um hotel em São Luis, e faria o passeio a Raposa (Fronhas Maranhenses) e São José do Ribamar no sábado e após esses passeios eu iria para Barreirinhas. Porém havia o problema que eu não iria mais a Barreirinhas de carro. Comecei com isso ver como poderia chegar a Barreirinhas. Os transfers que fazem o transporte desde o aeroporto ou hotel até Barreirinhas saem da cidade as 5 h ou 8 h da manhã. Procurei uma outra maneira de chegar no horário que eu queria, mas estavam cobrando BRL 600 (mais do que eu paguei para 2 passagens ida e volta do Rio!). E, apesar de eu ter uma reserva de hotel de sexta para sábado, acabei não indo para o hotel e do aeroporto fui para Barreirinhas. Foi tão cansativo, que acho que eu deveria ter ido para o hotel, ter feito o passeio em Raposa no sábado e no domingo de manhã deveria ter ido para Barreirinhas. Enfim…
Meu transfer estava previsto para me pegar as 5:30 no aeroporto (fechei com a Ponto a Ponto por BRL 80 por pessoa), mas tinha a esperança de conseguir alguém fazendo o transporte mais cedo, pois queria fazer o passeio de Bóia Cross no Rio Formiga que era as 8 h da manhã. Às 4 h apareceu um rapaz oferecendo o transporte cobrando BRL 60. Nem pensei muito, liguei para o telefone de emergência da agência para avisar que consegui um transporte mais cedo. Porém foi super cilada, fiquei até com medo. Pegamos a van, ele parou uns 500m depois do aeroporto falando que íamos trocar de carro. Conosco havia um casal de suecos que conheci que não tinha transporte nem hotel pra ficar em Barreirinhas. Quando percebi que não íamos sair dali tão cedo, liguei para agência, falei que gostaria de ir com eles, pois minha tentativa de chegar mais cedo tinha fracassado. Consegui vaga no transporte para os suecos e voltamos para o aeroporto. Lá busquei hotel para eles e às 5:30h estávamos embarcando rumo a Barreirinhas. Eu achava que às 9h estaria chegando na cidade, mas cheguei eram 11h da manhã, ou seja, 12h para conseguirmos chegar ao destino final. Por isso acho que um feriado prolongado ainda é pouco para o tempo de viagem!
Parada as 7h para café da manhã
Nos hospedamos na Pousada Boa Vista http://www.pousadaboavista.com.br/, que não fica no centro de Barreirinhas. Como ficamos pouco tempo, não ficar no centro não foi um problema, pois só saímos para passeios e nos buscavam no hotel.
Chegamos na pousada, tomamos banho e Stephanie foi direto para a piscina. Deu tempo dela curtir uns 30 minutinhos, fazermos o pedido do almoço (não incluído na diária, mas a pousada oferece restaurante com pratos muito bem servidos!), almoçarmos e irmos para os Lençóis Maranhenses.
Fomos numa jardineira 4×4. Neste passeio conhecemos 3 japoneses dos quais 2 trabalham na Ernest Young em São Paulo na área fiscal (por que S E N H O R não consigo lembrar o nome de ninguém????), 2 gêmeas de Salvador e o marido de uma delas (nos encontramos em vários passeios e no aeroporto na volta e agora não lembro o nome delas também!!!), e um casal de Minas Gerais.
Atravessamos o Centro de Barreirinhas até chegarmos no Rio Preguiça, onde pegamos uma balsa. Esta balsa tem capacidade para 4 carros e tinha muitooos na nossa frente!!
A travessia em si durou menos de 5 minutos!
Após a travessia tivemos um bom tempo de pula pula dentro do carro já no parque dos Lençóis. Nosso guia foi pela caminho onde os guias geralmente não vão para não pegarmos “engarrafamento”. Em um dado momento o carro atolou na areia e quase houve um certo desespero, já que não passava ninguém por aquela rota, mas no final deu tudo certo. Quem senta nas laterais do carro pode levar umas “galhadas” o tempo todo.
A primeira duna é o limite onde os carros trafegam e as pernas tem que começar a trabalhar.
Limite onde os carros ficam ao fundoPrimeira Lagoa super seca
Fizemos a rota da Lagoa Azul, mas há uma outra rota chamada Lagoa Verde.
Andamos mais de 1 hora subindo e descendo duna (haja perna!!!) até chegarmos a uma lagoa com água!!
Procurando uma lagoa com água
Andamos mais de 1hora!
Lagoa Cheia!
Ao retornarmos vimos um lindo pôr do sol em pleno Lençóis!
Deu um certo medo porque já estava anoitecendo e ainda não havíamos chegado nos carros, mas no final tudo certo! Quando vimos o carro, parecia que tínhamos visto um lago no oásis! Tudo que queríamos era sentar e descansar as pernas! Foi muito cansativo, porém valeu muito a pena! O parque estava extremamente limpo, apesar de não ter fiscalização. Aconselho a levarem muita água, protetor solar e repelente porque é muita caminhada, sol na cabeça e no final muito mosquito.
Quando chegamos na fila da balsa, tinha mais de 30 carros na nossa frente! Perto da travessia há uma barraca que vende tapioca de queijo e leite condensado, café, refrigerante e cerveja. Chegamos no hotel eram mais de 21h, mortas com farofa, e muita areia! Mas no dia seguinte tínhamos muito mais!!